Luiz Augusto Martinelli conta a sua história na Polícia Civil

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Durante meus quase trinta trabalhei como muita honra e satisfação na nossa querida instituição Polícia Civil e lotado o tempo inteiro na cidade de Ariquemes. Mesmo sendo contratado como agente de Polícia III, Iniciei as minhas atividades como escrivão de policia civil, ad” hoc  trabalhando todo esse tempo apenas na cidade de Ariquemes.

  Na época da minha Admissão, o delegado Adalberto Mendanha, profissional competente, mas muito exigente com o cumprimento das obrigações por parte dos subordinados, mas esse rigor do mesmo eu só tenho a agradecer, pois me ajudou muito na minha formação profissional, pois aprendi muito com ele e também com outros delegados que o sucederam.

 Trabalhei durante nove anos no cartório em tempos bem difíceis, pois faltava tudo e todo trabalho era feito numas velhas máquinas Olivetti e como o trabalho cartorário era muito, eu praticamente nunca trabalhei em investigação e nem participava das operações policiais que também eram bem difíceis, pois os policiais muitas vezes tinham ir por estradas carroçáveis e em viaturas bem velhas fazer as muitas operações e buscas em estradas e locais bem difíceis e sem nenhum conforto, dormiam e comiam aonde chegassem e muitos além de cansados, ainda retornavam doentes com malária e outras doenças que contraiam nos garimpos e nas matas. 

 Teve ocasiões que nós do cartório, tínhamos que ir às linhas rurais, para ouvi testemunhas às vezes vitimas para poder concluir inquéritos antigos juntamente, juntamente com o com o Dr. Tarcísio, outro delegado dos melhores. Essas viagens eram sempre cansativas e muito desgastantes, pois às vezes levávamos o dia inteiro e como não tinha diárias almoçávamos onde desse e muitas vezes nos sítios de amigos.

 Como já disse em Ariquemes, tudo era muito difícil e mesmo numa regional com um território imenso só se contava com um perito ad”hoc o nosso colega e amigo o saudoso Neir Liberato de Lima, quando então o delegado regional na época mais recente,  Dr. Sergio Barbosa Neto, me nomeou através de portaria pra atuar como Perito ad”hoc, ficando em tal atividade por cerca 14 anos, quando então era obrigado a me deslocar frequentemente para os garimpos e linhas rurais, devido ao grande número de homicídios

 Já nos anos finais dessa minha jornada na polícia, fui designado para o comissariado onde trabalhei por quase sete anos, tendo solicitado a minha aposentadoria em Dezembro 2007. Certo do dever cumprido com muito amor a nossa profissão, mesmo atuando em diferentes atividades que ajudaram muito na minha formação profissional e também como pessoa.

 

Luiz Martinelli é visto no meio da foto de camisa listrada

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