Lula é denunciado mais uma vez por corrupção, desta vez no caso do sítio

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PROCURADORES ACUSAM LULA NO CASO DO SÍTIO-PROPINA DE ATIBAIA

LULA RECEBEU PROPINA NA FORMA DE PAGAMENTO DE REFORMA DO SÍTIO PELAS EMPREITEIRAS, SEGUNDO DENÚNCIA DOS PROCURADORES.
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Mais uma vez, nesta segunda-feira, o ex-presidente Lula foi denunciado pelos procuradores da força-tarefa da Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro na reforma do seu sítio em Atibaia, em São Paulo. Nas outras ações penais, ele é réu por receber propina das construtoras OAS e Odebrecht.
Além de Lula, outras 12 pessoas são citadas neste processo. Todos são acusados pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva. Se o juiz Sérgio Moro aceitar a denúncia, como é provável que o faça, Lula passará a ser réu também neste novo processo.

Os demais acusados pelos procurasores são Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht: corrupção ativa; José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, dono da OAS: corrupção ativa e lavagem de dinheiro; José Carlos Bumlai, pecuarista: lavagem de dinheiro; Agenor Franklin Medeiros, ex-executivo da OAS: corrupção ativa; Rogério Aurélio Pimentel, ex-assessor especial da Presidência: lavagem de dinheiro; Emílio Odebrecht, dono da construtora Odebrecht: lavagem de dinheiro; Alexandrino de Alencar, ex-executivo da Odebrecht: lavagem de dinheiro; Carlos Armando Guedes Paschoal, ex-diretor da Odebrecht: lavagem de dinheiro; Emyr Diniz Costa Junior, engenheiro da Odebrecht: lavagem do dinheiro; Roberto Teixeira, advogado de Lula: lavagem de dinheiro; Fernando Bittar, empresário, sócio de um dos filhos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: lavagem de dinheiro; Paulo Gordilho, engenheiro da OAS, lavagem de dinheiro

A acusação trata do pagamento de propina de pelo menos R$ 128 milhões pela Odebrecht e de outros R$ 27 milhões por parte da OAS, e Lula se beneficiou desse dinheiro, por meio de obras realizadas no sítio Santa Bárbara, em Atibaia. Segundo o MPF, a Odebrecht e a OAS custearam R$ 850 mil em reformas na propriedade.

O MPF diz que Lula ajudou as empreiteras ao manter nos cargos os ex-executivos da Petrobras Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada, Nestor Cerveró e Pedro Barusco, que comandaram boa parte dos esquemas fraudulentos entre empreiteiras e a estatal, descobertos pela Lava Jato. Todos já foram condenados em ações penais anteriores.

Conforme a denúncia, as duas empreiteiras foram beneficiadas em pelo menos sete contratos. Também faz parte da denúncia o contrato de aluguel do navio-sonda Vitória 10.000, realizado pela empreiteira Schahin, junto à Petrobras. Nesse contrato, o processo apura um suposto pagamento de R$ 150 mil a Lula, com a ajuda do pecuarista José Carlos Bumlai, que teria intermediado os repasses ao ex-presidente.

Os procuradores defendem que todo o esquema na Petrobras era chefiado por Lula. “Efetivamente, como apurado, após assumir o cargo de Presidente da República, Lula comandou a formação de um esquema delituoso de desvio de recursos públicos destinados a enriquecer ilicitamente, bem como, visando à perpetuação criminosa no poder,comprar apoio parlamentar e financiar caras campanhas eleitorais”, diz trecho da denúncia.

A Odebrecht informou por nota que “está colaborando com a Justiça no Brasil e nos países em que atua. Já reconheceu os seus erros, pediu desculpas públicas, assinou um Acordo de Leniência com as autoridades do Brasil, Estados Unidos, Suíça e República Dominicana, e está comprometida a combater e não tolerar a corrupção em quaisquer de suas formas”.

Diariodopoder.com.br

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