“Ainda dá tempo de aprovar a reforma da Previdência neste ano”, diz Temer ao Estadão

WhatsApp
Facebook
Twitter

Com mandato a cumprir ao menos até janeiro de 2019, Michel Temer (MDB) diz estar disposto a fazer um “acordo” com o próximo presidente da República para aprovar a polêmica reforma da Previdência, sepultada diante da falta de votos governistas e depois de inúmeras tentativas de votação no plenário da Câmara. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o emedebista parecer ter desistido de tentar a reeleição ao mencionar a intenção de entendimento com seu sucessor – talvez em “ato falho”, como aponta a publicação.

Para Temer, “ainda dá tempo” de aprovar a reforma ainda em 2018, depois das eleições, quando políticos não estarão preocupados com a perda de votos ao aceitar aprovar medidas impopulares. “Estou disposto a fazer um acordo com o futuro presidente, porque ainda dá tempo de aprovar a reforma da Previdência neste ano, em outubro, novembro e dezembro”, declarou o presidente, que enfrenta seguidas denúncias de corrupção e a mais elevada rejeição popular para um presidente em todos os tempos, segundo as mais diversas pesquisas de opinião.

Aproveitando para enumerar o que diz considerar realizações de sua gestão, Temer afirmou que o próximo mandatário, seja quem for, terá que promover as mudanças no sistema de aposentadorias e pensões. Para o emedebista, seria melhor para seu sucessor que assuma o comando do país sem o peso de uma matéria com forte rejeição em início de governo.

Segundo o Estadão, a entrevista foi concedida pelo presidente na noite desta sexta-feira (11), no Palácio do Planalto, como forma de marcar os exatos dois anos de mandato completados neste sábado (12). Ciente de que terá de suspender a intervenção federal no Rio de Janeiro para aprovar qualquer proposta de emenda à Constituição – caso da reforma da Previdência, disposta na PEC 287/2016 –, como determina a lei, Temer minimizou outros obstáculos no caminho da matéria: a desmobilização da base aliada frente ao enfraquecimento do governo e a falta de quórum suficiente para aprovar uma PEC em ano eleitoral repleto de arranjos político-partidários.

Temer minimizou também as baixíssimas chances de se reeleger. “Não tenho esse desejo imenso de voltar, de ser presidente de novo. Afinal, já passei pela Presidência, já sei como é. […] As pesquisas não valem nada a esta altura, são mero indicativo. Elas só valem na reta final, próximo à eleição”, avaliou.

Fator Maia

Para aprovar a reforma, Temer precisaria do voto de ao menos 308 deputados e 49 senadores, ou seja, três quintos dos parlamentares. Além disso, são exigidos dois turnos de votação em ambas as Casa legislativas, respeitando-se cinco sessões plenárias para discussão em primeiro turno e três em segundo turno. Ainda segundo o jornal paulista, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou a ideia de interrupção da intervenção federal na segurança pública fluminense com o objetivo de aprovar a reforma.

Pré-candidato à sucessão no Palácio do Planalto, Maia reiterou ser favorável à medida extrema e declarou que interrompê-la causaria “insegurança” em seu reduto eleitoral. “Acho que o presidente está tratando de muitas variáveis que não controla. Ele não controla o nome do novo presidente, não controla a agenda de campanha nem a da Câmara e do Senado”, fustigou o deputado, um dos principais fiadores da pauta reformista de Temer na Câmara.
Fonte: Congresso em foco,

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Últimas Notícias

Screenshot_20241208_210649_WhatsApp
Luto - David Barroso de Souza
Screenshot_20241010_083144_WhatsApp
Nesta sexta-feira, café da manhã no Sinpfetro
IMG-20240918-WA0281
Luto - Renato Gomes Abreu
Screenshot_20240916_193205_Gallery
Luto - Mauro Gomes de Souza
Screenshot_20240804_200038_Facebook
BEE GEES E O BULLYING - Jair Queiroz
Screenshot_20240730_075200_WhatsApp
Nota de pesar - OLINDINA FERNANDES SALDANHA DOS SANTOS
Screenshot_20240718_121050_WhatsApp
Luto - Adalberto Mendanha
Screenshot_20240714_160605_Chrome
Luto - Morre Dalton di Franco
Screenshot_20240702_125103_WhatsApp
Luto - Cleuza Arruda Ruas
Screenshot_20240702_102327_WhatsApp
Corpo de Bombeiros conduz o corpo do Colega Jesse Bittencourt até o cemitério.

Últimas do Acervo

Screenshot_20241020_205838_Chrome
Dez anos do falecimento do colega, Henry Antony Rodrigues
Screenshot_20241015_190715_Chrome
Oito anos do falecimento do colega Apolônio Silva
Screenshot_20241005_173252_Gallery
Quatro anos do falecimento do colega Paulo Alves Carneiro
Screenshot_20240929_074431_WhatsApp
27 anos do falecimento do José Neron Tiburtino Miranda
IMG-20240918-WA0281
Luto - Renato Gomes Abreu
07-fotor-202407269230
Vário modelos de Viaturas usadas em serviço pela PC RO
Screenshot_20240831_190912_Chrome
Dois anos da morte do colega Aldene Vieira da Silva
Screenshot_20240831_065747_WhatsApp
Quatro anos da morte do colega Raimundo Nonato Santos de Araújo
Screenshot_20240827_083723_Chrome
Quatro anos da morte do colega Altamir Lopes Noé
Screenshot_20240811_181903_WhatsApp
Cinco anos do falecimento do colega Josmar Câmara Feitosa

Conte sua história

20220903_061321
Suicídio em Rondônia - Enforcamento na cela.
20220902_053249
Em estrada de barro, cadáver cai de rabecão
20220818_201452
A explosao de um quartel em Cacoal
20220817_155512
O risco de uma tragédia
20220817_064227
Assaltos a bancos continuam em nossos dias
116208107_10223720050895198_6489308194031296448_n
O começo de uma aventura que deu certo - Antonio Augusto Guimarães
245944177_10227235180291236_4122698932623636460_n
Três episódios da delegada Ivanilda Andrade na Polícia - Pedro Marinho
gabinete
O dia em que um preso, tentou esmurrar um delegado dentro do seu gabinete - Pedro Marinho.
Sem título
Em Porto Velho assaltantes levaram até o pesado cofre da Padaria Popular
cacoal
Cacoal nas eleições de 1978 - João Paulo das Virgens