Alessandra Azevedo
BB/Divulgação, Jefferson Rudy e Carlos Moura/CB/D.A Press Quase 90 concursos públicos estão abertos no país, entre federais, estaduais, distritais e municipais. São mais de 15 mil vagas, com salários até R$ 28,9 mil, para quem deseja ingressar no funcionalismo. Há oportunidades para todos os níveis de escolaridade, do fundamental ao superior. O salário inicial mais alto é do Tribunal de Contas da União (TCU), de R$ 28.947,55, para quem é diplomado em direito. Mas mesmo os certames que oferecem salários mais baixos têm sido visados pelos concurseiros.
Prova disso é o crescimento da procura por cursos preparatórios em agosto, observado pelo diretor do Gran Cursos Online, Gabriel Granjeiro. “Agosto já costuma ser um mês com muita procura, porque as pessoas retomam os estudos, mas este ano foi ainda maior que o verificado nos anteriores. As pessoas estão frustradas no setor privado e se preparando para concursos menores, até em outras cidades, o que antes só acontecia em certames grandes”, observou.
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Para a diretora executiva da Associação Nacional de Proteção e Apoio aos Concursos (Anpac), Maria Thereza Sombra, o serviço público vale a pena mesmo quando os salários não são dos mais altos — principalmente em um momento impreciso da economia, quando a estabilidade é ainda mais valorizada.
Mais vagas estão previstas até o fim do ano. Entre os concursos mais esperados que já foram autorizados pelo Ministério do Planejamento estão os do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Fundação Nacional do Índio (Funai), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e de agências reguladoras, como Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Esperando autorização do ministério, o que deve acontecer ainda este mês, estão os concursos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), do Ministério da Fazenda (MF) e da Receita Federal.