Policiais invadem o Congresso e entram em confronto com segurança legislativa; veja o vídeo

WhatsApp
Facebook
Twitter

Policiais invadem o Congresso e entram em confronto com segurança legislativa; veja o vídeo
Com a confusão, vidraças foram quebradas e bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral foram lançadas para dispersar os manifestantes

http://https://www.youtube.com/watch?v=R_rMrOd1dBY
Fábio Góis/Congresso em Foco
Confusão termina com vitrais quebradas na entrada principal do Congresso

Um grupo de cerca de três mil policiais civis policiais civis, militares e guardas municipais, entre outros profissionais de segurança pública, faz uma manifestação, na tarde desta terça-feira (18), para protestar contra a reforma da Previdência em análise na Câmara. Com caminhão de som e alegorias como cruzes, faixas e até uma espécie de lápide, eles foram ao Parlamento para participar de audiência pública no Senado e, do lado de fora, na área gramada ao lado dos espelhos d’água, manifestavam-se pacificamente em frente ao prédio. Até que um grupo mais exaltado, com cerca de 500 homens, tentou entrar pela entrada conhecida como chapelaria e foi contido pelos policiais legislativos e tropas de choque da Polícia Militar. Com a confusão, vidraças foram quebradas e bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral, além de spray de pimenta, foram lançadas para dispersar os manifestantes.

Ao todo, seis bombas de efeito moral foram lançadas, espalhando o barulho pelas cercanias do Congresso e dando início à confusão. De imediato, a polícia legislativa das duas Casas foram acionadas, colocando em campo uma operação de emergência. Com entradas isoladas e acessos obstruídos pelos agentes, servidores, parlamentares e imprensa encontraram dificuldade de deslocamento tanto no Senado quanto na Câmara – uma nota foi divulgada por esta Casa ao final do episódio (leia abaixo).

Mesmo com a confusão generalizada nas cercanias do Congresso, parlamentares mantiveram as atividades, um tanto abaladas depois da divulgação da lista do ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), com suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção montado na Petrobras.

Os protestos foram organizados pela União dos Policiais do Brasil (UPB), com apoio de entidades como a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB). As centrais dizem que o governo não considera a natureza especial da categoria (atividade de risco) e exigem que o texto da reforma não a atinja.

Entidade que reúne 30 sindicatos da categoria, a UPB foi criada no final do ano passado. Uma das agremiações que ela abriga é a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), que representa 27 sindicatos de policiais em todo o país. Com milhares de associados, a Fenapef já avisou em comunicado divulgado hoje (18) que, “caso o governo insista em aprovar o texto atual da PEC 287, os policiais farão um ato simbólico de paralisação por meio da entrega de armas e coletes”.

“A mobilização visa pressionar os deputados a rejeitarem pontos que prejudicam a categoria como a retirada da atividade de risco do texto constitucional, alteração do tempo de serviço sejam modificados no texto do relatório da PEC 287, que deve ser apresentado na manhã de hoje pelo relator, o deputado Arthur Maia (PPS-BA), presidente da Comissão”, diz trecho da mensagem (leia a íntegra).

Lula Marques/AGPT
Saldo da reforma: spray de pimenta, vidros quebrados e caos no Congresso
Recuo
Como este site mostrou mais cedo, o governo recuou no conteúdo do relatório do deputado Arthur Maia (PPS-BA) e aceitou reduzir para 60 anos a idade mínima de aposentadoria de policiais e professores. Devido à pressão de diversas categoriais e ao temor do governo em sofrer uma derrota no voto, foi adiada a votação do parecer na comissão especial que analisa a matéria na Câmara.

As duas atividades são consideradas insalubres e, por isso, o governo aceitou flexibilizar a regra para a requisição do benefício. Esse era o item do texto pendente de resolução no acordo político fechado na noite desta segunda-feira (17) entre o presidente Michel Temer e os partidos que o apoiam no Congresso.

Leia a nota divulgada pela Câmara:

“Cerca de 500 manifestantes, em sua maioria policiais, tentaram invadir a Câmara dos Deputados na tarde de hoje. A tentativa de invasão ocorreu no local conhecido como Chapelaria, no prédio principal, mas foi evitada pela Polícia Legislativa da Câmara, que conteve os manifestantes.

Os invasores quebraram várias portas de vidro da Chapelaria, mas ninguém se feriu, uma vez que os vidros das portas são revestidos com películas antitumulto, que impedem o espalhar dos cacos após o despedaçamento. Também não houve feridos no trabalho de contenção dos manifestantes, feito pelos agentes do Departamento de Polícia Legislativa da instituição (Depol).

Durante o tumulto, um dos manifestantes foi detido e posteriormente liberado, após assinar um termo de compromisso de comparecimento à Justiça.

O Depol está analisando as imagens das câmeras de segurança para identificar os responsáveis pelos danos patrimoniais causados à Câmara.

Assessoria de Imprensa da Câmara dos Deputados”

No vídeo a seguir, o momento do confronto:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

Últimas Notícias

Screenshot_20241208_210649_WhatsApp
Luto - David Barroso de Souza
Screenshot_20241010_083144_WhatsApp
Nesta sexta-feira, café da manhã no Sinpfetro
IMG-20240918-WA0281
Luto - Renato Gomes Abreu
Screenshot_20240916_193205_Gallery
Luto - Mauro Gomes de Souza
Screenshot_20240804_200038_Facebook
BEE GEES E O BULLYING - Jair Queiroz
Screenshot_20240730_075200_WhatsApp
Nota de pesar - OLINDINA FERNANDES SALDANHA DOS SANTOS
Screenshot_20240718_121050_WhatsApp
Luto - Adalberto Mendanha
Screenshot_20240714_160605_Chrome
Luto - Morre Dalton di Franco
Screenshot_20240702_125103_WhatsApp
Luto - Cleuza Arruda Ruas
Screenshot_20240702_102327_WhatsApp
Corpo de Bombeiros conduz o corpo do Colega Jesse Bittencourt até o cemitério.

Últimas do Acervo

Screenshot_20250114_065730_Chrome
Quatro anos do falecimento do colega José Rodrigues Sicsu
Screenshot_20250111_050851_Gallery
Dois anos do falecimento do colega Dativo Francisco França Filho
Screenshot_20250103_061531_Gallery
Quatro anos do falecimento do colega José Jorio Ismael da Costa
Screenshot_20250102_064454_Chrome
Um ano do falecimento do colega André Luiz Otto Barbosa
Screenshot_20241227_055417_Gallery
Um ano do falecimento de João Lins Dutra
Screenshot_20241020_205838_Chrome
Dez anos do falecimento do colega, Henry Antony Rodrigues
Screenshot_20241015_190715_Chrome
Oito anos do falecimento do colega Apolônio Silva
Screenshot_20241005_173252_Gallery
Quatro anos do falecimento do colega Paulo Alves Carneiro
Screenshot_20240929_074431_WhatsApp
27 anos do falecimento do José Neron Tiburtino Miranda
IMG-20240918-WA0281
Luto - Renato Gomes Abreu

Conte sua história

20220903_061321
Suicídio em Rondônia - Enforcamento na cela.
20220902_053249
Em estrada de barro, cadáver cai de rabecão
20220818_201452
A explosao de um quartel em Cacoal
20220817_155512
O risco de uma tragédia
20220817_064227
Assaltos a bancos continuam em nossos dias
116208107_10223720050895198_6489308194031296448_n
O começo de uma aventura que deu certo - Antonio Augusto Guimarães
245944177_10227235180291236_4122698932623636460_n
Três episódios da delegada Ivanilda Andrade na Polícia - Pedro Marinho
gabinete
O dia em que um preso, tentou esmurrar um delegado dentro do seu gabinete - Pedro Marinho.
Sem título
Em Porto Velho assaltantes levaram até o pesado cofre da Padaria Popular
cacoal
Cacoal nas eleições de 1978 - João Paulo das Virgens