Erros da campanha tucana deixam o ‘centrão‘ nervoso
Tucano tem uma semana para reverter queda ou pode ser trocado por Ciro Gomes. (Foto: Marcelo Camargo/ABr)
Temendo o pior desempenho de uma candidatura presidencial do PSDB na história do partido, o “centrão” deu ultimato a Geraldo Alckmin como condição para manter o apoio que garantiu 40% do tempo de TV e rádio. O grupo exigiu mudança de rumo, na reunião com Alckmin na terça (18), e deu prazo de uma semana. O “plano B” é Ciro Gomes (PDT), com quem interromperam a negociação anterior para apoiar Alckmin, e isso deixou sequelas. Mas o grupo já busca “interlocução”. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Os líderes do “centrão” acham improvável a aliança com Jair Bolsonaro (PSL), que antes já recusou qualquer entendimento com o grupo.
No fim da reunião, o “centrão” e Alckmin combinaram que publicamente omitiriam as críticas à campanha e o ultimato. Mas o “climão” continua.
Alckmin foi aconselhado a se concentrar no Sudeste. É que nas regiões onde Lula é forte, políticos do “centrão” não pedem voto para o tucano.
Esses políticos criticam fortemente o fato de a campanha do PSDB não assumir o papel de anti-PT que sempre o caracterizou.