Lula nega venda de medida provisória e insiste na lorota de perseguição

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Petista também disse que Palocci mentiu e recebeu “prêmio” para depor contra ele
André Brito
Após 3 horas, termina depoimento de Lula no caso do sítio de Atibaia
Ex-presidente e presidiário Lula ao ser interrogado na Justiça.

Lula prestou depoimento nesta quarta (19), no âmbito da operação Zelotes, à Justiça Federal e negou as acusações de corrupção por “vender” medidas provisórias enquanto foi presidente. O petista acusou o Ministério Público Federal (MPF) de mentir na acusação e a Polícia Federal (PF) de mentir no inquérito.

Além de negar que tenha favorecido e recebido vantagens indevidas, Lula manteve o discurso de perseguição e insinuou um conluio entre os investigadores e o ex-braço-direito Antonio Palocci, que revelou como funcionava o esquema em sua delação.

Segundo Lula, o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil nos governos petistas recebeu um “prêmio” por depor contra ele.

Condenado outras duas ações por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula prestou depoimento de cerca de uma hora na condição de réu ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal em Brasília.

O petista disse que não discutia medidas provisória com o setor automobilístico e deu a entender que não participava das importantes decisões, apesar de ser presidente da República. “Quando a MP chega, chega para o presidente assinar. É o papel do presidente”, disse.

Sobre o empresário Mauro Marcondes, outro réu, Lula foi bem específico. “Nunca atendi, sozinho, Mauro Marcondes, enquanto presidente da República, para tratar da MP 471, no Palácio do Planalto”, afirmou.

Além desse depoimento, Lula prestou esclarecimentos à Polícia Federal em inquérito aberto com base na Lei de Segurança Nacional. As investigações são mantidas em sigilo.

O que diz a acusação

De acordo com a denúncia, as empresas automobilísticas teriam prometido R$ 6 milhões a Lula e ao ex- chefe de gabinete, Gilberto Carvalho, em troca de benefícios para o setor.

“Diante de tal promessa, os agentes públicos, infringindo dever funcional, favoreceram às montadoras de veículos MMC [Mitsubishi] e Caoa ao editarem, em celeridade e procedimento atípicos, a Medida Provisória n° 471, em 23/11/2009, exatamente nos termos encomendados, franqueando aos corruptores, inclusive, conhecimento do texto dela antes de ser publicada e sequer numerada, depois de feitos os ajustes encomendados”, afirma o MPF.

Após o depoimento de todos os seis réus, o processo ficará concluso para sentença, quando Lula e os demais investigados deverão ser condenados ou absolvidos. Não há data para a decisão.

O que diz a delação de Palocci

As acusações contra ele foram reforçadas em depoimento do ex-ministro Palocci, em 2018.

Palocci foi ouvido como testemunha no caso e disse que o filho de Lula, Luiz Cláudio, recebeu dinheiro de um dos lobistas que fizeram o acerto.

“A única explicação é que ele deveria estar ganhando um prêmio por fazer a delação e por isso ele se prestou a contribuir com o Ministério Público com as mentiras que ele contou”, disse o ex-presidente. (Com informações da Agência Brasil)

 

Diariodopoder.com.br

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