A Federação Nacional dos Policiais Federais e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão retomaram na manhã desta quinta-feira, 7, as negociações da reestruturação salarial e da reestruturação da carreira de escrivães, papiloscopistas e agentes federais (EPA´s).
A Federação Nacional dos Policiais Federais e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão retomaram na manhã desta quinta-feira, 7, as negociações da reestruturação salarial e da reestruturação da carreira de escrivães, papiloscopistas e agentes federais (EPA´s). Policiais e governo discutiram a pauta da categoria e mecanismos que agilizem o processo de negociação.
Uma das novidades nas negociações que devem avançar nos próximos meses é a constituição de uma mesa de negociadores com a participação de Planejamento, ministério da Justiça e direção-geral. O objetivo é assegurar que haja uma única mesa tratando de reestruturação salarial e reestruturação da carreira. Com isso, segundo os sindicalistas, o processo será mais rápido. “Já entregamos um documento no ministério da justiça sugerindo que os dois ministérios atuem juntos na negociação”, diz Paulo Poloni, vice-presidente da Fenapef. Poloni sugeriu que já no dia 12 de março a reunião que trata da reestruturação das carreiras de agentes e escrivães no MJ, conte com a presença do representante do Planejamento.
O diretor de Relações Sindicais do SINPEF/MG, Luiz Antônio Boudens, frisou que as expectativa dos policiais é generalizada em relação às negociações que recomeçam. Segundo ele, a insatisfação entre os EPA´s é cada vez maior. O representante sindical criticou as perseguições cada vez mais frequentes dentro do órgão. “Somente na gestão do atual diretor-geral 20 policiais federais morreram de forma violenta. Dez dessas mortes foram por suicídio”, revelou.
Um dos resultados práticos da reunião deve acontecer já nos próximos dias quando o Planejamento irá reiterar ao DPF seu posicionamento de não perseguição a servidores que participaram da greve.
RELAÇÕES DO TRABALHO – O secretário de Relações do Trabalho Sérgio Mendonça destacou a importância da fixação das atribuições em lei. Mendonça também elogiou os policiais que nas palavras dele deram uma demonstração de credibilidade ao preferirem continuar debatendo a gestão da Polícia Federal. “Essa discussão não é simples e não se resume somente a questão salarial”, disse o secretário.
O secretário ressaltou que o Planejamento segue a mesma diretriz estabelecida no ano passado em relação as limitações orçamentárias. “Temos nossos limites, mas temos tempo para negociar dentro ciclo orçamentário que se encerra no mês de agosto”, frisou
Também participaram do encontro o diretor de Estratégia Sindical da Fenapef, Paulo Paes; o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no DF, Jones Leal; o presidente do SINPEF/GO, Adair Ferreira; o presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Espírito Santo, Marcos Firme; o presidente do Sindicato dos Policiais Federais em São Paulo, Alexandre Sally e o vice-presidente do SINDIPOl/DF, Flávio Werneck Meneguelli.
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