“Acabamos de abrir os trabalhos da CPI do Futebol. Espero que com essa CPI possamos repaginar, modernizar e moralizar o que vem acontecendo no nosso futebol”, postou Romário nas redes sociais.
Serão 11 titulares na comissão, entre eles o senador Fernando Collor (PTB/AL), além de oito suplentes. A CPI terá 180 dias para investigar possíveis irregularidades em contratos feitos para a realização de partidas da seleção brasileira de futebol, de campeonatos organizados pela CBF, assim como para a realização da Copa das Confederações em 2013 e da Copa do Mundo de futebol de 2014.
O limite de despesas da comissão será de R$ 100 mil.
Romário foi quem pediu a criação da CPI do Futebol, aberta no fim de maio, dias depois da prisão de sete dirigentes da Fifa, na Suíça, entre eles o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, que continua detido em Zurique.
Em junho, o Baixinho acionou ex-jogadores consagrados no sentido de buscar soluções. Romário conversou com Tostão, Cafu, Zico, Ronaldo e até mesmo com Pelé, com quem teve divergências passadas.
“Uma pessoa em sã consciência não poderia falar o que o Pelé falou [quando apoiou a reeleição de Blatter à Fifa]. Acho que ele deve ter ficado, mais uma vez, bastante arrependido. Mas não podemos esquecer que ele é o Pelé e de tudo que ele representa para o futebol. Por isso, faria esse convite (para a reunião de jogadores) com a maior honra”, disse.
A CPI está constituída pelos seguintes senadores
Humberto Costa (PT/PE), Zezé Perrella (PDT/MG) Donizeti Nogueira (PT/MG), Eunício Oliveira (PMDB/CE), Romero Jucá (PMDB/RR), Omar Aziz (PSD/AM), Álvaro Dias (PSDB/PR), David Alcolumbre (DEM/AP), Romário (PSB/RJ), Fernando Collor (PTB/AL) e Ciro Nogueira (PP/PI).
Uol