Alta de 7,5% – LDO: Governo propõe salario minimo de R$946 em 2017

WhatsApp
Facebook
Twitter



PROJETO PREVÊ A POSSIBILIDADE DE DÉFICIT PRIMÁRIO DE R$ 65 BILHÕES

SALÁRIO MÍNIMO SERVE DE REFERÊNCIA PARA MAIS DE 48 MILHÕES DE PESSOAS (FOTO: MARCOS SANTOS/USP IMAGENS)
PUBLICIDADE

O governo propôs um aumento de 7,5% do salário mínimo em 2017, de R$ 880 para R$ 946, e para R$ 1.002,7 em 2018, segundo o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) enviado nesta sexta-feira, 15, ao Congresso Nacional. A previsão inicial para o salário mínimo do ano que vem na LDO 2016 era de R$ 900,1 e, para 2018, de R$ 961.
O texto ainda mostra uma previsão de estouro da meta de inflação em 2016. A previsão é de que o IPCA vai fechar este ano em 7,4%, enquanto a meta de inflação tem um teto de 6,5%. Em 2015, o IPCA também estourou a meta e ficou em 10,67%. O governo não conta com a inflação no centro da meta nos próximos três anos. Para 2017, o governo previu que o IPCA caia para 6%. Em 2018, o governo previu o IPCA em 5,4% e em 5% em 2019.

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, se mostrou confiante ainda com a trajetória da inflação. Segundo ele, o mercado e o governo já melhoraram suas expectativas para a inflação em 2016. “Já começamos a ver uma queda na inflação mais rápida do que o mercado previa e estabilização do índice de confiança, nossa expectativa é de que essa tendência vai crescer ao longo do ano”, afirmou antes de ressaltar que as previsões do governo são “realistas e baseadas nas ações que o governo se propõe a fazer”.

Para o ministro, o LDO é “equilibrado” e será feito através da recuperação da arrecadação e com medidas de aumento de receitas. “Estamos propondo orçamento equilibrado no próximo ano e que se baseia numa recuperação da arrecadação, do crescimento e com medidas de aumento de receitas, a maior parte delas já está no Congresso”, disse.

Barbosa ressaltou ainda que o governo continuará com o esforço para controlar as despesas e frisou que, mesmo com esse cenário adverso, é possível estabilizar o endividamento do governo. “É possível estabilizar a dívida bruta até 2017 e a líquida a partir de 2018, com um resultado fiscal compatível e com necessidade de recuperação do crescimento e do emprego nesse momento que o Brasil tem queda do nível de atividade”, destacou.

Contas públicas. O texto também estabelece a meta de superávit de 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) para o resultado primário do setor público de 2017. O resultado ficará a cargo dos estados e municípios, já que a meta para o governo central será de zero. Há ainda a possibilidade de abater R$ 65 bilhões da meta, o que permite que o ano termine com um déficit. Essa é a primeira vez que o governo envia uma LDO com déficit e, caso ele se concretize, será o quarto déficit primário consecutivo.

O abatimento que permite o déficit é decorrente de R$ 42 bilhões de frustração de receitas primárias e R$ 23 bilhões para abatimentos de despesas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A PLDO 2017 indica uma meta de 0% do PIB para o governo central.

A meta de 2016 ainda é de 0,15% do PIB, mas o governo enviou ao Congresso um projeto de lei pedindo para fazer um déficit primário de R$ 96,6 bilhões. Para 2018, a meta é 0,8% do PIB, sendo 0,5% para o governo central e 0,3% para Estados e Municípios.

Pela primeira vez, o governo divulgou as perspectivas para 2019, com um resultado primário do setor público de 1,4% do PIB, sendo que o governo central será responsável por 1% e os estados e municípios 0,4%. (AE)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Últimas Notícias

Screenshot_20241208_210649_WhatsApp
Luto - David Barroso de Souza
Screenshot_20241010_083144_WhatsApp
Nesta sexta-feira, café da manhã no Sinpfetro
IMG-20240918-WA0281
Luto - Renato Gomes Abreu
Screenshot_20240916_193205_Gallery
Luto - Mauro Gomes de Souza
Screenshot_20240804_200038_Facebook
BEE GEES E O BULLYING - Jair Queiroz
Screenshot_20240730_075200_WhatsApp
Nota de pesar - OLINDINA FERNANDES SALDANHA DOS SANTOS
Screenshot_20240718_121050_WhatsApp
Luto - Adalberto Mendanha
Screenshot_20240714_160605_Chrome
Luto - Morre Dalton di Franco
Screenshot_20240702_125103_WhatsApp
Luto - Cleuza Arruda Ruas
Screenshot_20240702_102327_WhatsApp
Corpo de Bombeiros conduz o corpo do Colega Jesse Bittencourt até o cemitério.

Últimas do Acervo

Screenshot_20241020_205838_Chrome
Dez anos do falecimento do colega, Henry Antony Rodrigues
Screenshot_20241015_190715_Chrome
Oito anos do falecimento do colega Apolônio Silva
Screenshot_20241005_173252_Gallery
Quatro anos do falecimento do colega Paulo Alves Carneiro
Screenshot_20240929_074431_WhatsApp
27 anos do falecimento do José Neron Tiburtino Miranda
IMG-20240918-WA0281
Luto - Renato Gomes Abreu
07-fotor-202407269230
Vário modelos de Viaturas usadas em serviço pela PC RO
Screenshot_20240831_190912_Chrome
Dois anos da morte do colega Aldene Vieira da Silva
Screenshot_20240831_065747_WhatsApp
Quatro anos da morte do colega Raimundo Nonato Santos de Araújo
Screenshot_20240827_083723_Chrome
Quatro anos da morte do colega Altamir Lopes Noé
Screenshot_20240811_181903_WhatsApp
Cinco anos do falecimento do colega Josmar Câmara Feitosa

Conte sua história

20220903_061321
Suicídio em Rondônia - Enforcamento na cela.
20220902_053249
Em estrada de barro, cadáver cai de rabecão
20220818_201452
A explosao de um quartel em Cacoal
20220817_155512
O risco de uma tragédia
20220817_064227
Assaltos a bancos continuam em nossos dias
116208107_10223720050895198_6489308194031296448_n
O começo de uma aventura que deu certo - Antonio Augusto Guimarães
245944177_10227235180291236_4122698932623636460_n
Três episódios da delegada Ivanilda Andrade na Polícia - Pedro Marinho
gabinete
O dia em que um preso, tentou esmurrar um delegado dentro do seu gabinete - Pedro Marinho.
Sem título
Em Porto Velho assaltantes levaram até o pesado cofre da Padaria Popular
cacoal
Cacoal nas eleições de 1978 - João Paulo das Virgens