Senador Cristovam Buarque diz que Dilma está sem credibilidade para governar o Brasil

WhatsApp
Facebook
Twitter


Geraldo Magela
Geraldo Magela

SENADOR CRISTOVAM BUARQUE AGORA ESTÁ NO PPS. FOTO: GERALDO MAGELA/SENADO

Ex-ministro da Educação do governo Lula, ex-governador do Distrito Federal, e atualmente senador pelo PPS do DF, Cristovam Buarque é um parlamentar considerado importante no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que acaba de chegar no Senado.
Buarque deu entrevista ao Diário do Poder na manhã da última terça-feira, antes de entrar na sala de reuniões com o presidente da Casa, Renan Calheiros, e abordou os temas impeachment, novas eleições gerais, denúncias contra Renan e Eduardo Cunha, e possível candidatura dele à Presidência.

O senador Cristovam foi um dos indicados para a comissão que vai analisar o processo de Dilma.

Confira a entrevista exclusiva na íntegra:

– Agora que o processo de impeachment passou na Câmara, deverá ser mais rápido no Senado?

Com certeza. Principalmente porque somos menos parlamentares para decidir e o processo já veio todo acumulado com o que foi feito na Câmara.

– Qual sua posição a respeito desse impeachment?

Eu vou votar favorável à aceitação da abertura do processo. E no julgamento, se eu estiver convencido de que houve crime, votarei pelo impeachment. Se não estiver convencido, votarei contra o impeachment.

– Então o seu voto ainda não está decidido?

Não. Nem poderia. Porque o processo está chegando aqui agora, vai ser aberto, nós vamos ouvir as acusações, as defesas, vamos ter acesso a estudos… Eu mesmo estou pedindo estudos que não poderia pedir antes de ser aprovado lá (na Câmara). Então eu estou trabalhando na elaboração da minha posição.

– O senhor acha que o impeachment da presidente Dilma Rousseff é a solução ou as novas eleições gerais em outubro, conforme a campanha encabeçada pela Marina Silva (Rede), a qual o senhor fez parte do lançamento?

Eu defendo novas eleições porque é a única maneira de dar legitimidade ao próximo governo. Seja Dilma, se não passar o impeachment; seja Temer, se o impeachment passar. Mas nenhum dos dois têm legitimidade hoje para levar adiante um governo.

– O Temer tem posição forte para governar o Brasil?

Ele tem legalidade, porque é vice-presidente, e habilidade, mas carece de aceitação por parte da população. E é essa aceitação que dá legitimidade para ser um líder. E isso só uma eleição oferece.

– Se tiver novas eleições, o senhor sairá como candidato a presidente ou vice na chapa de Marina?

Isso não está na minha cabeça, não, e isso tem que ser uma posição partidária. E não sei qual a posição que meu partido está pensando.

– Mas se o seu partido (PPS) oferecer? O senhor aceita?

Eu estou pronto. Estou disposto. Mas eu não imagino para essa eleição não, se houver agora em 2016. Eu imagino para a eleição em 2018.

– De fato essas novas eleições gerais em outubro podem acontecer ou é muito difícil?

É muito difícil, mas pode acontecer. Pode ir pra frente, né? Na medida em que a crise se agrava cada vez mais, se havendo impeachment, se o Temer não conseguir conquistar a opinião pública, se não tiver impeachment e a Dilma continuar da maneira sem credibilidade que ela está, as eleições vão surgir como necessidade.

– Com a nova delação de Nestor Cerveró, de que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PBDB-AL), recebeu propina de R$ 6 milhões, como fica essa situação dele presidir a Casa que vai julgar um crime de responsabilidade? O que o senhor acha disso?

Tanto ele (Renan Calheiros) quanto Eduardo Cunha (presidente da Câmara dos Deputados) nessa situação geram um desconforto. Mas são os dois que estão nesse atual momento da história. E isso gera desconfiança, também, sobre como estamos conduzindo o processo. Mas é uma realidade. Eles foram eleitos, escolhidos, e não cobram condenados – ainda.

CRISTOVAM BUARQUE SENADOR

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Últimas Notícias

IMG-20250820-WA0133
Ministro Waldez Gois, recebe sindicalistas dos ex-Territórios
Diretores do Sinpfetro, recebem DIretores do Sinpol
Igreja
Juscelino Moraes do Amaral é homenageado pelo 5° BEC.
Juscelino Moraes do Amaral é homenageado pelo 5° BEC.
Juscelino Moraes do Amaral é homenageado pelo 5° BEC.
Policial Coruja é Homenageado pelo 5º BEC em Cerimônia Comemorativa 2
Policial Coruja é Homenageado pelo 5º BEC em Cerimônia Comemorativa
Screenshot_20250729_172005_Gallery
Novas mudanças nos aptos do Sinpfetro
Screenshot_20240305_093343_Gallery
Unimed - Vagas disponiveis para aulas de danças
Screenshot_20240305_093343_Gallery
Convite especial da Unimed

Últimas do Acervo

Screenshot_20250815_082944_WhatsApp
Luto - Raimundo Nonato Ribeiro - Mão Grande
Screenshot_20250608_200007_WhatsApp
Luto - Jean Fialho Carvalho
Screenshot_20250510_164254_Facebook
Luto - Heloisa Brasil da Silva
Screenshot_20250416_120604_Facebook
Luto - Paulo Afonso Ferreira
Screenshot_20250317_110142_Chrome
Luto - Morre o Cel. Walnir Ferro
Screenshot_20250314_174025_WhatsApp
Homenagem do Tribunal de Justiça de Rondônia, a sindicalizada, Maria Ivanilda de Andrade
Screenshot_20250314_130349_Facebook
GUERREIRAS DA LEI: HONRA E CORAGEM DAS MULHERES POLICIAIS CIVIS
FB_IMG_1740562478358
HOMENAGEM "POST MORTEM" AO DR. JOSÉ ADELINO DA SILVA.
Screenshot_20250114_065730_Chrome
Quatro anos do falecimento do colega José Rodrigues Sicsu
Screenshot_20250111_050851_Gallery
Dois anos do falecimento do colega Dativo Francisco França Filho

Conte sua história

Screenshot_20250314_130349_Facebook
GUERREIRAS DA LEI: HONRA E CORAGEM DAS MULHERES POLICIAIS CIVIS
20220903_061321
Suicídio em Rondônia - Enforcamento na cela.
20220902_053249
Em estrada de barro, cadáver cai de rabecão
20220818_201452
A explosao de um quartel em Cacoal
20220817_155512
O risco de uma tragédia
20220817_064227
Assaltos a bancos continuam em nossos dias
116208107_10223720050895198_6489308194031296448_n
O começo de uma aventura que deu certo - Antonio Augusto Guimarães
245944177_10227235180291236_4122698932623636460_n
Três episódios da delegada Ivanilda Andrade na Polícia - Pedro Marinho
gabinete
O dia em que um preso, tentou esmurrar um delegado dentro do seu gabinete - Pedro Marinho.
Sem título
Em Porto Velho assaltantes levaram até o pesado cofre da Padaria Popular