O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) deu mais motivo para sua cassação nesta sexta-feira (8), durante participação no programa Pânico, da rádio Jovem Pan.
Alvo de processo no Conselho de Ética da Câmara por apologia à tortura, depois de ter reverenciado o coronel reformado Brilhante Ustra, torturador do período da ditadura militar, durante seu voto pelo impeachment da presidente Dilma em abril desse ano, Bolsonaro disse não se arrepender de suas declarações.
Para piorar, ele disparou: “O erro da ditadura foi torturar e não matar”. Em defesa à ditadura militar, afirmou: “Naquela época existiam grandes debatedores. O período de 64 foi pintado errado pelo PT. Quem tem dúvida, pergunte para o vovô. E veja como o Brasil era naquela época e compare com hoje em dia”.
Réu no Supremo Tribunal Federal por apologia ao estupro, após ter dito que a deputada Maria do Rosário (PT-RS) não merecia ser estuprada por ser feia, o deputado definiu o caso como um momento de “explosão” seu. “Entrei em muitos debates na Câmara e explodi algumas vezes. Como foi o caso da Maria do Rosário”, disse.
Brasil 247