Comemoro sim! Bandido bom, no Brasil é bandido morto”

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Osni Sá

Eu tenho lido alguns relatos de amigos indignados em função da extensa comemoração pela morte dos 56 presos em Manaus. Não posso, em princípio, condenar tal indignação, mas também não posso condenar as manifestações de alegria.
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Eu quero me dirigir aos indignados, mas não reprovando suas atitudes e suas postagens, mas procurando mostrar um outro lado e o porquê de o povo realmente comemorar tais mortes.
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Em primeiro lugar preciso esclarecer que se essas manifestações de alegria fossem feitas num país onde houvesse Justiça, onde as Leis fossem eficazes, os Juízes competentes, onde o sistema carcerário fosse de fato correcional, onde os bandidos não controlassem o crime organizado de dentro da cadeia, onde os presos fossem produtivos e não pesos para o Estado e sobretudo onde cumprissem integralmente as penas, eu me juntaria ao coro dos indignados. Mas aqui é Brasil.
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Os bandidos que morreram eram sociopatas incorrigíveis, imprestáveis para o convívio com a sociedade e com históricos de estupros/assassinatos até de crianças. Não havia nenhum santo ali, e o diabo dessa vez não estava ao lado deles e sim do outro grupo. Mas se tivessem a oportunidade, fariam o mesmo com o grupo que venceu. Pelos seus históricos, em outros países qualquer um deles seria condenado à pena de morte do mesmo jeito.
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Ocorre que a população está cansada de ver bandidos perigosos, irrecuperáveis, vivendo como estorvos nas costas do contribuinte, da mesma forma que está revoltada com um Código Penal DE MERDA que manipulados por Juízes frouxos e muitas vezes até vendidos, acabam colocando de volta às ruas esses marginais, para que cometam crimes ainda piores. Aí ainda vem os hipócritas dos “direitos dos manos” defender a bandidagem. Quem fica vulnerável no meio desse circo (que no Brasil se apelida de “Justiça”) é o povo.
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A quem vamos recorrer? Aos legisladores? Boa parte está comprometida com o crime organizado. Juízes e políticos vivem numa dimensão ´paralela,- numa espécie de “mundo de Alice” – justamente porque vivem em gabinetes seguros e cercados de seguranças; A eles pouco importa o que as donas de casa e os pais de família passam nas ruas, no supermercado, na farmácia, no transporte, no trabalho ou até dentro de casa. Esse mundo não pertence a eles.
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Então, quando tantos bandidos morrem, para o homem comum – esse que é a vítima desses covardes – é sim motivo de júbilo e comemoração, porque é menos um desgraçado a ameaçar a sociedade. E se eu perguntar aqui quem é que gostaria que os presídios ficassem vazios e os cemitérios cheios, a grande maioria diria “EU!!!!”. Não é por outro motivo.
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Ora, como condenar quem comemora, se o Estado não dá garantias e segurança ao homem de bem, e quando a polícia faz o seu trabalho, justamente o Estado criminaliza a ação da polícia? Nossas Leis garantem progressões, reduções de pena e até mesmo mantém fora da cadeia indivíduos nefastos que cometeram crimes torpes. Já a morte… Essa é a única garantia de que aqueles criminosos não voltarão a cometer outros crimes iguais ou até piores.do que os que haviam cometido…
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Nesse caso, há todos os motivos para o povão comemorar, sim.
*E eu comemoro pelos parentes dos que foram vítimas dos presos mortos.* Osni de Sá

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