Em um trabalho de coletânea, onde contou com a preciosa ajuda de companheiros policiais e de outras pessoas fora no âmbito policial, conseguimos juntar, editar e aqui publicar fragmentos da História da Segurança Pública de Rondônia.
Nos primórdios com foco especial nos guardas territoriais, sem deixar de mencionar que mais de uma centena deles migraram para a Polícia Civil onde trabalharam até se aposentar.
Nossa História de hoje na verdade é uma coletânea de imagens e pequenos relatos de pessoas que viram e viveram a existência da antiga Guarda Territorial de Rondônia, depois convertida em Polícia Militar tal com é atualmente.
Para melhor entendimento, podemos dizer com base nos fatos, é que boa parte de membros da Guarda territorial, foram transferidos para a Polícia Civil onde permaneceram até aposentar, dessa forma as duas Instituições são correlatas nesse aspecto.
APRESENTAÇÃO
A maioria do guardas territoriais vieram de Estados do Nordeste brasileiro, muito vieram com o propósito de serem guardas, outros vieram ainda motivados pela questão do Ciclo da Borracha na Amazônia, tanto é que, a maioria deles chegaram na atual Capital Porto Velho em navios, outros já vieram nos famosos caminhões “Pau de Arara”, sofrendo muito com a Br-364 da época que tinha um tráfego muito precário, muito deles adoeceram e morreram, outros retornaram para suas origens, outros conseguiram chegar e com muito trabalho e sofrimentos construir a base da Segurança Pública de Rondônia. Verdadeiros heróis!
Ao buscar fragmentos dessa história, conseguimos sabe que um pouco antes da GT como era chamada ser extinta ou transformada em PM, muitos membros dela(Pouco mais de 120 Guardas), migraram para a então Polícia Civil e nela permaneceram até aposentarem.
Um dos poucos guardas remanescentes atualmente, Sebastião Ferreira do Nascimento o popular Biribiri, sempre muito simpático goza de muito respeito de quem conhece.
Esse da esquerda foi identificado como Inocêncio Inocêncio Alves Maciel e Sartunino, foto de 1948 – Guardas territoriais. o Inocêncio que após aposentar ao que se sabe, comeu suicídio motivado por problemas pessoais.
O Guarda Territorial, Manuel Raimundo de Araújo, em dois momentos
Imagem mais recente de Manoel Raimundo de Araújo
O famoso Capitão Alípio, pessoa muito conhecida da antiga população de Guajará- Mirim, Alípio ficou famoso na época pela frase “Meu camaradinha”, frase essa que era o terror dos meliantes. Vale a pena ressaltar que Capitão Alípio atuou como policial em uma época muito difícil e tinha a confiança da população de modo geral.
De Cócoras ou Dicoca, era soldado mais antigo da Guarda Territorial. Esse soldado era muito conhecido em seu tempo, inclusive tive o prazer de vê-lo trabalhando, ou seja, na Ativa. Quando o conheci, já estava próximo a Aposentadoria, e também conheci muitos outros contemporâneos dele.
O Guarda Territorial Antônio Francisco dos Santos, conhecido por Sergipe ou Sergipão, foi chefe de patrulha e era um profissional muito respeitado pela coragem e determinação, segundo nossas fontes habituais dessa página.
O antigão, famoso e honrado Filadelfo Tavares Corrêa Miranda Guarda Territorial, genitor dos policiais civis Edison Miranda e Iracy Miranda.
Saudoso Guarda Territorial Raimundo Braga Barroso (o Barrosinho), que atuava em Guajará-Mirim por muito tempo sempre foi muito trabalhador e muito popular no meio policial e da comunidade.
Apolônio da Silva o famoso Vaca Braba, como é conhecido, foi soldado da borracha em Guajará (Foto Leile Ribeiro G1), tinha sido Guarda Territorial e posteriormente ingressa na Polícia Civil como já mencionamos no texto inicial. A história nos mostra que Apolônio chegou a comprar seu caixão se preparando para a morte(Fato publicado até do Gi da rede globo), talvez tinha algum presságio ou era simplesmente estivesse zombando da morte. O fato é que Apolônio faleceu aos 92 de idades na tranquilidade de sua vida familiar, ao que sabemos.
Nessa imagem recuperada vemos ai o soldado Manoel Raimundo Araújo com uma equipe de construção. Um fato que passa desapercebido por muita gente, é que o guardas territoriais eram como diz o adágio popular: “Pau pra toda Obra”, porque além de fazer o Oficio de policiais, eles também eram construtores, operários, gente destemida que não se assustavam com nada, somos até do entendimento que eles nunca tiveram a valorização a que fazem jus, mesmo post mortem.
Mais um flash de Guarda trabalhando em construção para a coletividade, assim eram os guardas territoriais, genuinamente raiz.
Arquivo raro de uma obra onde Guardas trabalhavam em uma época remota.
Falecido Guarda Territorial Lourival Brito de Souza
João Couto Cavalcante trabalho muito tempo na Guarda territorial em Guajará-Mirim, pessoa bastante conhecida para seus contemporâneos e da população daquele Município.
Saudoso Guarda Territorial Antônio Nogueira da Silva Filho, que atuava em Guajará-Mirim, pertencia à uma família tradicional bem conhecida naquele Município.
Foto tirada pelo em 1972 pelo colega João dos Santos Gonçalves, conhecido por Coruja. Esses foram os penúltimos comandante da Guarda territorial, Capitão Fernandes, que a época era comandante e Nélio Guimarães, que era o Subcomandante.Nélio morava à Rua José de Alencar, Bairro Caiari, fundo do Jornal o Guaporé Na época.
Irmãos Manoel Raimundo de Araújo, José Luís de Araujo(Fotografia pintada da época) e por fim, Raimundo Luís de Araújo. Foto de 17.02.53. Tirada no Quartel da Guarda. Os três em razão da cor da pele eram bastante conhecidos como ‘os irmãos Garças’. Eles residiram à Rua Santa Eliza, hoje Rua Rui Barbosa por longos anos. Pessoas muito conhecidas.
Os irmãos Araújo
A saga de três irmãos cearenses na Guarda
Registro feito dos três irmãos no Quartel da Guarda, no Bairro na Arigolândia no dia 17 de fevereiro de 1953.
Nesta mesma data Manuel Raimundo Araújo, foi destacado para trabalhar na Fazenda Pau D’Olho no Guaporé e lá do lado da Bolívia, retirava muito pau de Foi piranheira para construções. Foi ainda sub-delegado entre 1957 a 1964 na Vila de Rondônia, onde existia muito garimpo de diamantes.
Exerceu a função de sub-delegado de Pimenta Bueno, entre os anos de 1968 e 1972, cuja localidade era chamada de Vila Velha.
Nas fotos dos guardas trabalhando nessas construções, inclusive o próprio Raimundo, se trata do primeiro lote invadido na cidade de Cacoal, tendo o proprietário da Seringueira, Sr Anísio, a pedido do Guarda Manuel, permitido às construções das primeiras casas de madeira, cujo madeira eram adquiridas na Serraria do Riozinho.
Os invasores da área, eram pessoas que eram denominadas: ‘Paus de Arara’ em razão dos precários meios de transporte que usavam para chegar até ali e eram comandados por uma senhora viúva e cheia de filhos menores, daí a construção do imóvel para atender a mesma.
A Senhora Terezinha de Jesus Ferreira de Araújo, conforme nos disse, era freira salesiana, tendo chegado a Madre Inspetora, porém sendo um fato que chamou muito a atenção, o coração bateu mais forte e a mesma deixou o hábito, para casar com o Guarda Raimundo, tendo dessa feliz união, três filhos, sendo uma filha já falecida e dois filhos um graduados um como médico e outro como advogado.
Dona Terezinha hoje aposentada da área da Saúde, se diz uma pessoa feliz com a família e a história que construiu o legado deixado e pelo seu falecido esposo Manuel Raimundo Araújo e ela se dedica ao estudo do Espiritismo.
A saga de três irmãos cearenses na Guarda
Registro feito dos três irmãos no Quartel da Guarda, no Bairro na Arigolândia no dia 17 de fevereiro de 1953.
Nesta mesma data Manuel Raimundo Araújo, foi destacado para trabalhar na Fazenda Pau D’Olho no Guaporé e lá do lado da Bolívia, retirava muito pau de Foi piranheira (Árvore)para construções. Foi ainda sub delegado entre 1957 a 1964 na Vila de Rondônia, onde existia muito garimpo de diamantes.
Exerceu a função de sub delegado de Pimenta Bueno, entre os anos de 1968 e 1972, cuja localidade era chamada de Vila Velha.
Nas fotos dos guardas trabalhando nessas construções, inclusive o próprio Raimundo, se trata do primeiro lote invadido na cidade de Cacoal, tendo o proprietário da Seringueira, Sr Anizio, a pedido do Guarda Manuel, permitido às construções das primeiras casas de madeira, cujo madeira eram adquiridas na Serraria do Riozinho.
Os invasores da área, eram pessoas que eram denominadas: ‘Paus de Arara’ em razão dos precários meios de transporte que usavam para chegar até ali e eram comandados por uma senhora viúva e cheia de filhos menores, daí a construção do imovel para atender a mesma.
A Senhora Terezinha de Jesus Ferreira de Araújo, conforme nos disse, era freira salesiana, tendo chegado a Madre Inspetora, porém sendo um fato que chamou muito a atenção, o coração bateu mais forte e a mesma deixou o hábito, para casar com o Guarda Raimundo, tendo dessa feliz união, três filhos, sendo uma filha já falecida e dois filhos um graduados um como médico e outro como advogado.
Dona Terezinha hoje aposentada da área da Saúde, se diz uma pessoa feliz com a família e a história que construiu o legado deixado e pelo seu falecido esposo Manuel Raimundo Araújo e ela se dedica ao estudo do Espiritismo.
Essa imagem dessas construções nada mais é que barracões situados no fundos do Quartel da Guarda Territorial em Porto Velho, neles funcionavam o “Rancho, Restaurante na linguagem militar”.
Esses prédios foram ocupados por poucos anos pelo Quinto Batalhão de Engenharia e Construção- 5o. BEC, até que depois de procederem ao aterrou da antiga Baixa da União, onde (Onde atualmente estão localizados o Clube Ferroviário e demais prédios indo até depois da Estação Rodoviária improvisada na Capital e demais órgãos públicas na Avenida Rogério Weber que um dia se chamava Avenida Norte Sul.
Logo após o aterramento daquela área alagadiça, essa Unidade militar mudou-se para o final da referida Avenida onde permanece até hoje. Só para constar, o 5o. Batalhão chegou em Porto Velho no dia 20 de Fevereiro de 1966.
Esse era o Quartel da Guarda Territorial, atrás dele é que se instalou por um tempo a Unidade de Engenharia do Exército brasileiro.Essa imagem consta como capturada em 1972.
Da nossa Guarda Territorial, o saudoso Capitão Esron Penha de Menezes,falecido aos 17 de Janeiro de 2009, que além das suas atividades policiais, prestou relevantes serviços como historiador, fazendo o registro de muitos fatos relevantes do passado, principalmente. O que sabemos é que Esron também foi comandante do recém criado Corpo de Bombeiros de Rondônia, tido como seu fundador. Figura ilustre e muito bem conceituada no Estado. O Corpo de Bombeiros de Rondônia foi criado através do Decreto Territorial No. 331 de 26 de Janeiro de 1957 nogverno de Jayme Araújo dos Santos.(Vide Página oficial do Governo de Rondônia).
REFERÊNCIA DO POST:
Terezinha de Jesus Ferreira de Araújo
João dos Santos Gonçalves (Coruja)
Dr. Pedro Marinho
Adm G. Gomes