Elas não vestem farda, mas carregam no peito o distintivo da justiça,
com a coragem tatuada na alma
e a missão de servir gravada no destino.
São mulheres de aço e coração ardente,
que desafiam o medo, enfrentam a escuridão
e escrevem sua história com bravura e honra.
Na madrugada fria, quando a cidade dorme,
elas são a vigília, a mão firme que protege,
o olhar atento que desvenda segredos,
a voz forte que ecoa pelos becos do silêncio.
São mães, filhas, esposas e irmãs,
mas, acima de tudo, são guardiãs da verdade.
Cada inquérito fechado, cada lágrima contida,
cada batalha travada nos bastidores da lei
é um pedaço de si que deixam pelo caminho.
Não pedem reconhecimento, nem holofotes,
basta-lhes a certeza de que fizeram o certo,
de que foram escudo para os indefesos
e lanterna na estrada da justiça.
Às que ainda empunham o distintivo,
sigam firmes, altivas, inabaláveis!
Que sua força continue sendo esperança,
que sua presença seja respeito
e sua coragem, inspiração.
Às que um dia estiveram na linha de frente
e hoje carregam no peito a saudade do dever,
saibam que a justiça nunca se aposenta,
porque a vocação policial civil
segue viva em cada uma de vocês.
Cada história contada, cada conselho dado,
cada lembrança gravada no tempo
é um pedaço da Polícia Civil que segue pulsando,
com a experiência de quem lutou e venceu.
E às que partiram, não se foram…
permanecem nos corredores da história,
na saudade impressa em cada olhar,
nos legados deixados em cada missão cumprida.
São estrelas que brilham no firmamento da justiça,
eternas em memória, inesquecíveis em valor.
Ser mulher e ser policial civil
é carregar nos ombros o peso da justiça
e no coração a delicadeza de quem sente,
mas jamais se curva ao medo.
Guerreiras da lei, heroínas do cotidiano,
que sua luta nunca seja esquecida,
que sua bravura sempre seja exaltada
e que, no abraço da história,
vocês sejam eternamente lembradas.
Hoje, sempre e para sempre, honra e glória às mulheres policiais civis – ativas, aposentadas e às que nos deixaram, mas jamais serão esquecidas!
✒ Clotilde Rocha – Policial Civil, Jornalista e Escritora