João Batista Damasceno conta mais uma história da Polícia Civil

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Aproveitando o mote do excelente artigo escrito e publicado na semana que passou pelo delegado Pedro Marinho no site do Sinpfetro, envolvendo um delegado da Turma de 1984, me veio a memória um fato bem pitoresco de outro integrante dessa mesma turma de delegados.
Lembrando que na primeira ‘fornada’ de delegados que ocorreu em 1984, tendo chegado transferido  do interior do Estado fui lotado no 5º Distrito Policial ficando ali por 18 anos, sendo alçado a condição de comissário, sendo os demais comissários Paulo Caracará, José Delson e o Xavier.
A situação financeira dos delegados nomeados era muito difícil e muitos continuavam morando na Academia de Polícia e alguns em dois apartamentos que existiam nas delegacias mais novas. Naquela oportunidade, muito deles pediam diariamente para acrescentarem os seus nomes quando nós comissários fossemos passar a lista dos presos para o Departamento penitenciário da Secretaria do Interior e Justiça solicitando a refeição dos mesmos, que chegava por volta do meio dia acondicionadas em marmitex, que chegavam geladas e muita vez até estragadas.
Certo dia ocorreu uma chuva muito forte na capital e como sempre o pátio da 5ª delegacia ficou cheio de água e um desses delegados, que deixo de declinar o nome, após comer a a marmita que havia recebido, sentou num banco ali existente para descansar um pouco até que o veiculo da Academia  viesse pegar  o mesmo para o descanso de duas horas entre um expediente e outro.
O novo delegado se encontrava ali meio sonolento, quando o policial Bernardo de pequena estatura, mais sempre bem desaforado, vinha andando pelo corredor e ao ver ali o delegado sentado  e sem saber de quem se tratava, pegou um enorme rodo e foi logo determinando: “Oh Corró, que é que tu estás fazendo ai de bobeira, pega logo esse rodo  e vai escorrendo a água, tas fazendo o quê?
O delegado, surpreso com a abordagem feita de forma sisuda e inesperada  pelo policial Bernardo, instintivamente e humildemente já ia pegando o rodo para executar o serviço, quando um colega avisou a Bernardo, que ele estava cometendo um equivoco, pois aquele ali sentado não era corró – abreviatura de preso correcional –  e sim o delegado Fulano de tal e  que estava ali apenas esperando o ônibus da Academia.
Depois dessa informação, Bernardo sem sequer pedir desculpas pela sua rude abordagem sumiu do local, deixando ali todos pasmos, principalmente o abordado.
Anos depois em conversando com Bernardo, lembrei ao colega essa sua passagem ocorrida no 5º Distrito Policial e demos boas risadas daquele hilário episódio, que ficou marcado na memória de todos que trabalham naquela delegacia.

 

 

 

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