Quando o assunto é TRANSPOSIÇÃO de servidores dos ex-territórios de Roraima, Amapá e principalmente Rondônia, o que se ouve dos políticos, com exceção do então Senador Romero Jucá ora derrotado nas urnas do seu Estado, são verborragias passageiras, falácias inconsistentes e investidas demagógicas, como instrumento de campanhas enfadonhas em busca da eternização dos seus respectivos mandatos eletivos.
Vale apena ressaltar que a transposição de servidores, não é matéria inserida em pauta comum.Trata-se do descumprimento de um direito líquido e certo de milhares de servidores legitimamente amparados pela Constituição Brasileira, que em virtude do descaso eminente das autoridades competentes, sofre constrangimento em consequência de repetidas medidas protelatórias.
Por conseguinte, não basta a corrida individual de nossos políticos em visitação as repartições públicas, iniciativa esta que me parece mais apropriada para a assessoria de gabinete parlamentar.
A grandeza de um líder político, se mede pelo seu alto discernimento e devotamento a causa pública. Um verdadeiro líder não pode pensar pequeno, não pode pensar estreito, aliás os nossos congressistas parecem que não pensam e quando agem, costuma agir com desinteresse ou desconhecimento.
Neste campo de batalha não cabe a liturgia demagógica, vamos passar a limpo os entraves, os embaraços que vem impedindo o bom andamento do processo de transposição da nossa classe, que a décadas sofre solução de continuidade por falta de vontade política.
Bem sabemos que no Congresso Nacional, uma andorinha só não faz verão, haja visto que se não houver um acordo de liderança ou se não for através de reunião de bancada com o mesmo objetivo comum de pressionar as entidades administrativas, nada se consegue conquistar em favor dos nossos interesses maiores.
Nós, servidores públicos do Estado de Rondônia, apelamos veementemente aos nossos Deputados e Senadores, em especial o Senador Marcos Rogério, cuja promessa primeira, no dia de sua posse, foi solucionar de vez a Transposição dos servidores de Roraima, Amapá e Rondônia, em conjunto com o Presidente do Congresso Nacional.
Meras aleivosias, falsas promessas! Até agora o que se ouve é um silêncio tumular dos nossos proponentes com ressalva de uma ou outra visita isolada de deputados ás repartições públicas em busca de informações para seus eleitores.
Haja paciência e resignação para suportar a ação frágil, protelatória e insolúvel daqueles que tem o dever de representar com dignidade, inteligência, sabedoria e respeito os justos reclamos do seguimento de qualquer sociedade civil, lembrando ainda mais, que no Brasil, “as coisas só funcionam através de pressão.”
João Alberto Borges é delegqado de pol