“Está em vigor a ‘moral da gangue‘, que acredita por triunfar pela vingança, intimidação e corrupção”, afirmou a petição assinada por escritórios dos advogados Antônio Figueiredo Basto e Adriano Bretas, nas alegações finais da defesa do empresário Julio Camargo; o lobista acusou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de receber US$ 5 milhões em propina; segundo eles, os investigados “agem como crianças que desejam uma coisa, mas não suas consequências” e que ameaçam a Justiça “deixando no ar um lembrete: ‘Hoje investigado, amanhã faço a lei‘”
247 – Nas alegações finais da defesa do empresário Julio Camargo, delator da Operação Lava Jato, advogados acusam o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e outros investigados por suspeita de corrupção de “agir com a lógica da gangue” para intimidar quem os delatores.
“Está em vigor a ‘moral da gangue‘, que acredita por triunfar pela vingança, intimidação e corrupção”, afirmou a petição assinada por escritórios dos advogados Antônio Figueiredo Basto e Adriano Bretas.
Camargo afirmou em depoimento que Cunha recebeu US$ 5 milhões em propina por um contrato de navios-sonda da Petrobras. O deputado negou e disse que o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, o forçou a mentir.
Os dizem que Cunha age “astuciosamente” para desacreditar os depoimentos do delator, e usa desde a maledicência até a CPI da Petrobras “para desencorajar” Camargo.
Segundo eles, os investigados “agem como crianças que desejam uma coisa, mas não suas consequências” e que ameaçam a Justiça “deixando no ar um lembrete: ‘Hoje investigado, amanhã faço a lei‘”.