Com maioria para restringir foro privilegiado, STF não sinaliza julgamento

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Brasilia DF 02 05 2014 STF durante julgamento sobre restrição do foro privilegiado foto Carlos Moura STF

COM VOTO DE 50 PAGINAS, GILMAR MENDES PEDIU PARA VOTAR HOJE

STF TEM MAIORIA A FAVOR DA RESTRIÇÃO DO FORO PRIVILEGIADO DE DEPUTADOS E SENADORES A CRIMES PRATICADOS DURANTE O MANDATO (FOTO: CARLOS MOURA/SCO/STF)

A conclusão do julgamento sobre a restrição ao foro privilegiado de deputados e senadores no Supremo Tribunal Federal (STF) foi adiado para esta quinta-feira, 3, a pedido do ministro Gilmar Mendes, o último magistrado a votar. O ministro afirmou que seu voto é longo, com pelo menos 50 páginas.
Até a sessão desta quarta-feira, dez ministros votaram em favor de enviar à primeira instância da Justiça processos criminais sobre delitos cometidos fora do mandato – 7 deles também querem tirar do STF as ações por crimes cometidos sem relação com o cargo.

O foro por prerrogativa de função, o chamado “foro privilegiado”, é o direito que têm, entre outras autoridades, presidente, ministros, senadores e deputados federais de serem julgados somente pelo Supremo.

Mudança poderia levar 90% dos casos para a primeira instância.

Os ministros Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski acompanharam a proposta do ministro Alexandre de Moraes, de retirar do STF apenas processos sobre casos ocorridos fora do mandato.

O caso concreto que está sendo julgado pelo STF envolve a restrição de foro do atual prefeito de Cabo Frio (RJ), Marcos da Rocha Mendes. Ele chegou a ser empossado como suplente do deputado cassado Eduardo Cunha, mas renunciou ao mandato parlamentar para assumir o cargo no município. O prefeito respondia a uma ação penal no STF por suposta compra de votos, mas, em função da posse no Executivo municipal, o processo foi remetido para a Justiça. No mês passado, Mendes teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nesta quarta-feira, o STF retomou o julgamento, interrompido duas vezes (em maio e novembro do ano passado).

Em seu voto, Toffoli destacou que o foro não é privilégio pessoal ao investigado, e o Judiciário dos estados não pode sofrer pressões políticas para analisar os casos.

“A prerrogativa de foro não tem como objetivo favorecer aqueles que exercem cargos listados, mas garantir a independência do exercício de suas funções, além de evitar manipulações políticas nos julgamentos”, disse.

Para Gilmar Mendes, que disse ser um “mau profeta”, a redução do foro privilegiado para deputados federais e senadores vai dar “muito errado”. Ele acredita que o Supremo, na prática, reduzirá o foro para todas as instituições, inclusive para os próprios ministros do STF, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), membros do Tribunal de Contas da União (TCU) e até para os próprios comandantes das Forças Armadas.

Diariodopoder.com.br

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