J. Batista/Câmara dos Deputados:
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não gostou da decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta (17) que tirou das mãos dele a decisão sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff e que derrubou as manobras que ele realizou para a escolha de integrantes da comissão com maioria pró-golpe; ele disse que é preciso entender como se dará a eleição da comissão do impeachment; “O Supremo tem todo o direito de mudar a jurisprudência. O que nos preocupa é a candidatura avulsa. Isso torna inócuo o regimento da Casa”, disse; “Se o plenário rejeitar a chapa única, como vai ficar? Não vai ter comissão?”, questionou
247 – O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não gostou da decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (17) que tirou das mãos dele a decisão sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff e que derrubou as manobras que ele realizou para a escolha de integrantes da comissão com maioria pró-golpe.
Ele evitou criticar a decisão do Supremo, mas disse estar “desconfortável” sobre a decisão que coloca fim à chapa avulsa da comissão e a queda do voto secreto. “Aquilo que nos causa mais desconforto na Casa é a possibilidade de impedir a disputa que sempre pautou as candidaturas. O Supremo também faz eleição secreta entre seus membros para direção”, declarou.
Cunha também disse que é preciso entender como se dará a eleição da comissão do impeachment.
“O Supremo tem todo o direito de mudar a jurisprudência. O que nos preocupa é a candidatura avulsa. Isso torna inócuo o regimento da Casa”, disse. “Se o plenário rejeitar a chapa única, como vai ficar? Não vai ter comissão?”, questionou.
“A gente precisa entender: não vai ter mais eleição fechada na Casa? Tem pontos que ficaram, de uma certa forma, sem esclarecimento. Estou convocando uma reunião de líderes para segunda à tarde para decidir o que vai ser feito a partir daí”, afirmou.