Sérgio Lima: BRASÍLIA, DF, 05.03.2013: JOAQUIM BARBOSA/CNJ – O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, preside nesta terça-feira (05), a sessão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), em Brasília. (Foto: Sérgio Lima/Folhapress)
“No Twitter, ele conseguiu comparar o atual momento brasileiro às vésperas de duas revoluções, a Francesa e a Russa. Nesta visão turvada e obtusa, é como se na França de 1789 a insatisfação revolucionária houvesse partido da aristocracia. E na Rússia de 1917 da corte czarista”, diz o jornalista Paulo Nogueira, editor do Diário do Centro do Mundo; “Que JB era insuficiente em direito já sabíamos. Que era incapaz de articular frases que fizessem sentido, também. Mas que era analfabeto em história é uma novidade”
A ignorância histórica de Joaquim Barbosa
Por Paulo Nogueira
Ou, pelo menos, deu a louca em Joaquim Barbosa.
No Twitter, ele conseguiu comparar o atual momento brasileiro às vésperas de duas revoluções, a Francesa e a Russa.
Nesta visão turvada e obtusa, é como se na França de 1789 a insatisfação revolucionária houvesse partido da aristocracia. E na Rússia de 1917 da corte czarista.
Que JB era insuficiente em direito já sabíamos. Que era incapaz de articular frases que fizessem sentido, também.
Mas que era analfabeto em história é uma novidade.
O Brasil de 2015 se aproximaria da França de 1789 e da Rússia de 1917 se os privilegiados estivessem na iminência de ser varridos.
Mas não.
Os privilegiados brasileiros – cujo porta-voz é a mídia – se batem ferozmente para derrubar um governo popular.
Na verdade, o Brasil de 2015 lembra, sinistramente, o Brasil de 1954 e o Brasil de 1964. A plutocracia, mais uma vez, se insurge contra a democracia.