José Cruz/Agência Brasil: <p>Brasília – O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo participam da sessão de abertura do ano judiciário (JoséCruz/Agência Brasil)</p>
Segundo a colunista Natuza Nery, a estratégia, arquitetada por seus advogados, é argumentar no tribunal que o presidente da Câmara sofre perseguição política no Brasil por parte do procurador-geral da República, Rodrigo Janot; caso o a tese de apelação seja aceita, a Suíça assumiria a investigação de Cunha; lá, evasão de divisas e sonegação fiscal não são crimes
247 – Diante da ameaça de novos pedidos de abertura de inquérito, Eduardo Cunha estuda abrir outra frente de contra-ataque: apelar à Corte Europeia de Direitos Humanos. Segundo a colunista Natuza Nery, a estratégia, arquitetada por seus advogados, é argumentar no tribunal que o presidente da Câmara sofre perseguição política no Brasil por parte do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
A jornalista afirma ainda que a equipe de Cunha acredita que poderia não só cessar a remessa de documentos, mas também abrir uma brecha para invalidar o uso de dados já remetidos ao país.
Caso a tese de apelação seja aceita, a Suíça assumiria a investigação de Cunha. Lá, evasão de divisas e sonegação fiscal não são crimes.