Em nota, Associação dos delegados da Polícia Federal chama de “grosseira” acusação do candidato à presidência da Câmara, deputado Eduardo Cunha; peemedebista sugere que alguém da cúpula da corporação forjou uma gravação contra ele, em uma tentativa de oposicionistas que querem prejudicar sua candidatura
247 – Os delegados de Polícia Federal retrucaram a insinuação feita pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) de que alguém da cúpula da corporação forjou uma gravação contra ele, em uma tentativa de oposicionistas que querem prejudicar sua candidatura à Presidência da Câmara.
De acordo com a gravação divulgada por Eduardo Cunha, o homem que se apresenta como policial diz que foi sondado pelo delegado-chefe e afirma: “o negócio está ficando feio“. O suposto policial ameaça, então, que se for abandonado, abrirá o jogo. “Está todo mundo enchendo as burras de dinheiro e eu estou abandonado e duro, sem grana”, reclama. Em outro trecho, ele afirma que, enquanto “o Cunha” está buscando a presidência da Câmara, “os amigos estão ficando esquecidos”.
Em nota, a Associação Nacional dos Delegados da PF repudiou a acusação. Leia:
“A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), repudia veementemente a mera suposição, publicada em veículos de comunicação, de que alguém da cúpula da Polícia Federal tenha, a mando do governo, forjado gravação com o objetivo de prejudicar uma das candidaturas à presidência da Câmara dos Deputados.
Para que não paire nenhuma dúvida acerca da grosseira tentativa de envolver uma séria e respeitada instituição, como a Polícia Federal, em disputas políticas-partidárias, os Delegados Federais manifestam o maior interesse na rápida apuração e elucidação dos fatos com a punição dos eventuais responsáveis.”