No próximo ano, o reajuste será o tema principal de discussão nas esferas do estado, município e União. Conforme avaliação do funcionalismo federal há a possibilidade de correção salarial conforme orçamento para 2022. Sendo assim, servidores pretendem agendar reuniões com a equipe econômica do governo para que o assunto possa ser tratado.
No âmbito federal, a revisão salarial para servidores públicos ativos, aposentados e pensionistas já vem sendo defendida nas assembleias de entidades de setores. Na assembleia realizada no dia 13 desse mês pelo Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), especialistas apontaram um possível espaço no orçamento para reajuste de até 8%.
Na época, o também membro do Fonacate, Bráulio Cerqueira, economista e presidente do Sindicato Nacional dos Auditores e Técnicos Federais de Finanças e Controle (Unacon Sindical), analisou que se não ocorrer reposição salarial atualmente, há perspectiva de congelamento das remunerações até 2023.
“A defasagem dos servidores públicos da União deve chegar a 20% no próximo ano. Se não começarmos a lutar por uma recomposição salarial, a perspectiva é ficarmos até 2023 com salários congelados”, detalhou.
Segundo o ministro, não é necessário novos concursos para preencher cargos vagos, mas sim digitalizar os serviços. Em uma audiência da comissão especial da Câmara que analisou a PEC 32, em 7 de julho, Guedes chegou a declarar que, se todo ano o governo “ficar contratando por concursos públicos 20, 30 mil pessoas”, não haverá como aumentar salários. “Se botar tecnologia, a produtividade é maior e salário pode ser maior”, afirmou.
Sr. Siape