Ao comentar a operação da Polícia Federal que atingiu duas empresas de Luís Cláudio Lula da Silva, o presidente do PT, Rui Falcão, falou nesta quarta-feira 28 em “perseguição inominável” a Lula, além de “manipulação” do Ministério Público para envolver o nome do ex-presidente e o de sua família; “Tem um monte de tubarão e você vai correr atrás de um peixinho que sequer tem provas contra ele?”, questionou, em referência às empresas envolvidas envolvidas na Operação Zelotes; segundo Falcão, a ação de segunda-feira, uma “arbitrariedade”, será condenada em resolução do PT a ser divulgada nesta quinta-feira após reunião do Diretório Nacional do partido, que terá a presença de Lula
247 – O presidente nacional do PT, Rui Falcão, chamou de “arbitrariedade” a ação da Polícia Federal, na última segunda-feira 26, que teve como alvos as empresas Touchdown Promoção de Eventos Esportivos Ltda e LFT Marketing Esportivo, de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula.
O cumprimento do mandado de busca e apreensão no escritório de Luís Cláudio fez parte da nova fase da Operação Zelotes, que investiga bancos, montadoras e empreiteiras envolvidos em um esquema de compra de decisões no Carf para se verem livres de dívidas com a Receita Federal.
A defesa do filho de Lula sustenta que suas empresas nada têm a ver com a investigação. Para Rui Falcão, trata-se de uma “perseguição inominável” a Lula, além de “manipulação” do Ministério Público, da Polícia Federal, do Judiciário e de “setores da mídia” para envolver o nome do ex-presidente e o de sua família no caso.
“Tem um monte de tubarão e você vai correr atrás de um peixinho que sequer tem provas contra ele?”, questionou o dirigente petista, segundo reportagem de Vera Rosa e Ricardo Galhardo, do Estadão. “Há uma campanha direcionada para atingir o PT, a presidente Dilma e o Lula”, acrescentou.
De acordo com o dirigente petista, as ações da PF serão condenadas em resolução do PT que será divulgada nesta quinta-feira 29 após reunião do Diretório Nacional do partido, onde também estará o ex-presidente Lula. O documento defenderá mudanças na economia, mas sem pedir diretamente a demissão do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.