Karime Xavier: SÃO PAULO, SP – 20.05.2013: FHC/PALESTRA/EXECUTIVOS/SP – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso dá palestra para executivos da Thomson Reuters no hotel Unique, na avenida Brigadeiro Luís Antônio, na zona sul da capital paulista, nesta segunda-feira. (F
Cobrado por lideranças da sociedade, como o empresário Jorge Paulo Lemann, a dialogar com o ex-presidente Lula em busca de saídas para a crise política, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso decidiu fechar de vez as portas para um eventual entendimento; “Sempre me dispus a conversar com o Lula, mas agora não há mais condições. No momento, ele não merece o meu respeito. Só depois de se explicar, e se me convencer”, diz FHC, cantando de galo; “Não quero conversar com quem pode estar envolvido nisso. Quero ver primeiro quem vai sobrar, quem vai ficar de pé. Aí sim, podemos conversar”; fala de FHC ocorreu após a prisão de Delcídio Amaral (PT-MS), que foi diretor da Petrobras no seu governo FHC, em diálogos gravados, ter receio de revelações sobre propinas pagas pela Alstom, empresa-símbolo da corrupção tucana
28 DE NOVEMBRO DE 2015 ÀS 06:01
247 – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso decidiu cantar de galo e fechou de vez as portas para um eventual diálogo com o ex-presidente Lula, para que ambos busquem saídas para a crise política que paralisa o País há mais de um ano.
“Sempre me dispus a conversar com o Lula, mas agora não há mais condições. No momento, ele não merece o meu respeito. Só depois de se explicar, e se me convencer”, disse FHC, ao participar de um evento empresarial.
“Não quero conversar com quem pode estar envolvido nisso. Quero ver primeiro quem vai sobrar, quem vai ficar de pé. Aí sim, podemos conversar”.
A fala de FHC frustra o desejo de lideranças nacionais, como o empresário Jorge Paulo Lemann, homem mais rico do País, que tem defendido o diálogo entre PT e PSDB.
Além disso, também revela oportunismo e hipocrisia, uma vez que ocorreu após a prisão de Delcídio Amaral (PT-MS), que foi diretor da Petrobras no governo FHC e disse, em diálogos gravados, ter receio de revelações sobre propinas pagas pela Alstom, empresa-símbolo da corrupção tucana.