Processo eleitoral continua custando caro aos pagadores de impostos
Eleição com financiamento público só não foi mais cara que a de 2014, auge do Petrolão. Foto: José Cruz/Agência Brasil
Gastos públicos com a campanha eleitoral deste ano já superaram a marca de R$4,5 bilhões e garantiram o 2º lugar na lista das mais caras da História. MDB e PT, que perderam a eleição, são os que faturaram mais dos fundões eleitoral e partidário: R$293 milhões e R$290 milhões, respectivamente. A Justiça Eleitoral disponibilizou ao PSL de Jair Bolsonaro apenas R$15,4 milhões, que elegeu o presidente da República, três governadores, 52 deputados federais e 4 senadores. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O controle da Justiça Eleitoral será testado no exame da prestação de contas dos partidos, em geral meramente contábil.
As eleições deste ano só não foram mais caras que as de 2014, auge da corrupção envolvendo empreiteiras, que custaram R$5,1 bilhões.
Doações de pessoas físicas somaram R$470,5 milhões, enquanto os candidatos tiraram R$398,8 milhões do próprio bolso na campanha.
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