Governadores cobram ‘equilíbrio’ a Bolsonaro

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João Azevêdo – Foto: PSB – Assessoria
O governador João Azevêdo (Cidadania) e outros dezenove gestores elaboraram uma carta “em defesa do pacto federativo”, na qual criticam declarações de Jair Bolsonaro (sem partido), feitas no último final de semana, sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, na Bahia.

Bolsonaro acusou a “PM da Bahia do PT” de uma “provável execução” de Adriano, ex-capitão da PM morto em operação policial no último dia 9. O presidente insinuou que pode ter havido queima de arquivo pela polícia da Bahia, o que foi rebatido pelo governador do estado, Rui Costa (PT).

Na nota, divulgada nesta segunda (17), os governadores citam recentes falas de Bolsonaro “confrontando os governadores” e “se antecipando a investigações policiais para atribuir graves fatos à conduta das polícias e seus governadores”.

Adriano da Nóbrega foi homenageado duas vezes na Assembleia Legislativa do Rio pelo hoje senador Flávio Bolsonaro (sem partido) e é citado na investigação que apura a prática de “rachadinha” (esquema de devolução de salários) no gabinete do então deputado estadual. O miliciano teve a mãe e uma ex-mulher nomeadas por Flávio.

A carta também aborda declarações de Bolsonaro em relação a reforma tributária quando o presidente desafiou os governadores a zerar o ICMS sobre os combustíveis. Segundo eles, o presidente se referiu à reforma, “sem expressamente abordar o tema, mas apenas desafiando governadores a reduzir impostos vitais para a sobrevivência dos estados”. A conduta, avaliam, não contribui “para a evolução da democracia no Brasil”.

“É preciso observar os limites institucionais com a responsabilidade que nossos mandatos exigem. Equilibro, sensatez e diálogo para entendimentos na pauta de interesse do povo é o que a sociedade espera de nós”, dizem os governadores na nota.

“Trabalhando unidos conseguiremos contribuir para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, pela redução da desigualdade social e a busca pela prosperidade econômica. Juntos podemos atuar pelo bem do Brasil e dos brasileiros”, continua a carta. Ao final, eles convidam Bolsonaro a participar de um encontro do fórum em 14 de abril.

Além de João, assinaram a carta os governadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Sergipe, Piauí, Rio Grande do Norte, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Pará, Maranhão, Acre, Amapá, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso do Sul e Amazonas.

Leia, abaixo, a nota completa:

“Recentes declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, confrontando governadores, ora envolvendo a necessidade de reforma tributária, sem expressamente abordar o tema, mas apenas desafiando Governadores a reduzir impostos vitais para a sobrevivência dos Estados, ora se antecipando a investigações policiais para atribuir fatos graves à conduta das polícias e de seus Governadores, não contribuem para a evolução da democracia no Brasil.

É preciso observar os limites institucionais com a responsabilidade que nossos mandatos exigem. Equilíbrio, sensatez e diálogo para entendimentos na pauta de interesse do povo é o que a sociedade espera de nós.

Trabalhando unidos conseguiremos contribuir para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, pela redução da desigualdade social e pela busca por prosperidade econômica. Juntos podemos atuar pelo bem do Brasil e dos brasileiros.

Nesse sentido, convidamos o Senhor Presidente da República para o próximo Fórum Nacional de Governadores, a ser realizado em 14 de abril do ano em curso.”

MaisPB

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