Segundo apurou a coluna, decisão foi tomada em reunião na tarde desta quarta-feira (13/4), na Casa Civil, e valerá a partir de julho.
Imagem lateral do Palácio do Planalto- MetrópolesRafaela Felicciano/Metrópoles.
Segundo apurou a coluna, a decisão foi tomada numa reunião entre ministros do governo na tarde desta quarta, na Casa Civil, pasta comandada pelo senador licenciado Ciro Nogueira. O custo estimado pelo governo para a medida é de cerca de R$ 6 bilhões somente em 2022.
O Orçamento da União para este ano, porém, só tem reservado para reajuste salarial de servidores R$ 1,7 bilhão. Com isso, o governo vai ter que remanejar recursos de outras áreas para bancar o reajuste linear para todas as categorias do funcionalismo federal.
Inicialmente, a ideia do Planalto era conceder reajuste apenas para policiais federais. A proposta, no entanto, provocou reação de outras categorias, o que levou o governo a temer uma greve generalizada em pleno ano eleitoral, quando presidente Jair Bolsonaro tentará reeleição.
Como o percentual de 5% corrige a defasagem da inflação no período, a concessão do reajuste salarial pelo governo não infringirá a legislação eleitoral, que proíbe o benefício no período de seis meses antes do primeiro turno da disputa presidencial.
Igor Gadelha
Portal Metropole