Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, já reúne indícios de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), utilizou prerrogativas do cargo para atrapalhar as investigações contra ele na Lava Jato; o deputado Sílvio Costa (PSC-PE), vice-líder do governo, apresentou ontem um requerimento na Procuradoria com esse objetivo; também nesta quinta-feira, o STF (Supremo Tribunal Federal) atendeu ao pedido do PGR e autorizou o sequestro de R$ 9,6 milhões depositados em contas na Suíça atribuídas a Cunha
247 – O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, já reúne provas para instruir um pedido para afastá-lo da presidência da Câmara. Nesta quinta-feira, o STF (Supremo Tribunal Federal) atendeu ao pedido do PGR e autorizou o sequestro de R$ 9,6 milhões depositados em contas na Suíça atribuídas a Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
“Tem-se como justificada a necessidade da medida requerida, pois efetivamente demonstrada a existência de indícios suficientes de que os valores eram provenientes de atividades criminosas diante da farta documentação apresentada pelo Ministério Público”, disse o ministro Teori Zavascki na decisão.
Para pedir o afastamento, a Procuradoria precisa provar que Cunha utilizou prerrogativas do cargo para atrapalhar as investigações.
Ontem, o deputado Sílvio Costa (PSC-PE), vice-líder do governo, entrou com uma representação com esse objetivo alegando que o pemedebista usa o cargo para atrasar as apurações.