Os procuradores também negam que o Deltan tenha orientado os trabalhos do órgão
Francine Marquez Francine Marquez 01/08/2019 às 18:48 | Atualizado às 19:07
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Os procuradores também reafirmam que “não reconhecem as mensagens” (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Por meio de nota enviada a imprensa, a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba afirma que o procurador da República Deltan Dallagnol nunca solicitou à Receita Federal que investigasse ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ou seus familiares.
Os procuradores também negam que o coordenador da força-tarefa tenha orientado os trabalhos do órgão, e justificam que Dallagnol tenha conhecimento de quem são os “auditores responsáveis por eventual ação”.
A nota ressalta que as investigações realizadas pelos integrantes da força-tarefa sempre foram restritas ao escopo de suas competências perante a 13ª Vara Federal, na 1ª instância do Judiciário. Afirma que as informações sobre detentores de foro privilegiado que chegaram ao grupo sempre foram repassadas à Procuradoria-Geral da República (PGR), como determina a lei. “Algumas dessas informações chegaram à força-tarefa porque ela desempenha o papel de auxiliar da PGR na elaboração de acordos, mas nunca por causa de investigações”.
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Os procuradores também reafirmam que “não reconhecem as mensagens oriundas de crime cibernético e que têm sido usadas, de forma editada ou fora de contexto, para embasar acusações e intrigas que não correspondem à realidade”.
Os esclarecimentos ocorrem devido as novas publicações do Intercep, nesta quinta-feira (1º), aonde supostas mensagens de Dallagnol incentivam outros procuradores a investigar o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. A notícia também aponta que o procurador tentou levantar informações financeiras dele e de sua mulher. Além do ministro Gilmar Mendes e sua mulher.
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