Depois da denuncia contra o senador Collor de Melo, a sabatina do procurador Junot, na próxima quinta-feira numa comissão do Senado Federal, pode se tornar uma verdadeira guerra, pois o senador conhecido por ter o que chamamos aqui no Nordeste de ‘sangue quente’ poderá partir para o confronto verbal e até físico. É sempre bom lembra o pai de Collor, o falecido senador Arnon de Mello, que numa sessão do Senado ao discutir com o senador Silvestre Péricles, sacou sua arma e atirou contra o seu rival, atingindo, porém e matando o senador kairala do Acre, que era suplente e assumia naquele dia, inclusive com a presença dos familiares que foram para a posse, que se transformou numa tragédia, que só não foi maior, porque o senador paraibano João Agripino, se atracou com o atirador, colocou o dedo atrás do gatilho da arma, impedindo que fosse novamente acionada, ficando o paraibano inclusive com o dedo bem lesionado. Os demais senadores no primeiro disparo alguns fugiram do plenário e outros se esconderam debaixo das mesas, inclusive tem uma foto da extinta Revista Cruzeiro, que mostra os senadores bem escondidos sob as mesas.
Pedro Marinho