De Buenos Aires, onde participa de um congresso sobre desenvolvimento com responsabilidade social, o ex-presidente minimizou o rebaixamento da nota de risco do Brasil pela agência Standard & Poor’s; “Isso não significa nada”, afirmou; “Significa que apenas a gente não pode fazer o que eles querem. A gente tem que fazer o que a gente quer”, acrescentou; Lula disse ainda “achar muito engraçado” o fato de as agências de classificação de risco não utilizarem nos “países quebrados da Europa” os mesmos critérios empregados no caso do Brasil; em seu discurso no evento, Lula disse que “a América do Sul não pode temer a crise. Se tomarmos atitudes erradas, corremos o risco de perder o que conquistamos”
247 – O ex-presidente Lula minimizou, em Buenos Aires, o rebaixamento da nota de risco do Brasil pela agência Standard & Poor’s. “Isso não significa nada”, afirmou. Ele participa, na capital da Argentina, do 3º Congresso Internacional de Responsabilidade, com a participação da presidente argentina, Cristina Kirchner.
Segundo Lula, o corte da nota “significa que apenas a gente não pode fazer o que eles querem. A gente tem que fazer o que a gente quer”. De forma irônica, disse “achar muito engraçado” a decisão da S&P, criticando as agências de classificação de risco que não utilizam nos “países quebrados da Europa” os mesmos critérios empregados no Brasil.
Em seu discurso no evento, Lula disse que “a América do Sul não pode temer a crise. Se tomarmos atitudes erradas, corremos o risco de perder o que conquistamos”, avaliou que “a crise mundial tomou a dimensão que tomou por ausência de lideranças políticas” e ressaltou que “quando a gente está em crise não é hora de ficar desesperado, é hora de pensar no que não foi feito ainda”.
O ex-presidente exaltou conquistas de seu governo no Brasil. “Fizemos com que a política social fosse um ato de responsabilidade do governo. Fizemos um conjunto de politicas sociais que elevou o padrão de vida dos brasileiros”, disse.
Para Lula, “não existe hipótese para Brasil e Argentina crescerem se eles não forem cada vez mais parceiros”. “Se Brasil e Argentina derem certo, a América do Sul inteira vai dar certo”, afirmou o ex-presidente.