O ministro da Economia Paulo Guedes intensifica as articulações políticas com setores do Congresso Nacional para ressuscitar a CPMF com nova roupagem. Agora, Guedes conta com o apoio do agrupamento de parlamentares de direita que se denomina de centrão e busca argumentos que justifiquem a recriação do imposto sobre movimentações financeiras
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Paulo Guedes
Paulo Guedes (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
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247 – As articulações de Paulo Guedes com os parlamentares de direita reunidos no chamado centrão visam a obter apoio político para criar a nova CPMF. Segundo o líder do PP Arthur Lira (AL), é possível discutir o imposto com alíquota baixa para financiar o programa Renda Brasil.
Este é um dos argumentos usados por Paulo Guedes e seus aliados para tornar palatável a criação do imposto. Dizer que tem finalidade de financiar um programa social é a forma que o ministro está encontrando para diminuir a aversão de congressistas à CPMF.
Segundo o líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL), aliado do governo Bolsonaro, é possível discutir a contribuição com alíquota baixa, isentando pessoas com renda de até 2 ou 2,5 salários mínimos, para financiar o projeto social, informa o Painel da Folha de S.Paulo.