Petistas formalizam pedido para PGR investigar Aécio

WhatsApp
Facebook
Twitter

 
Deputados federais Adelmo Leão e Padre João e o deputado estadual Rogério Correa, os três do PT de Minas Gerais, pediram hoje à Procuradoria-Geral da República para que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) seja investigado na Operação Lava Jato; o tucano foi citado pelo doleiro Alberto Youssef como sendo um dos beneficiários da “Lista de Furnas”, esquema de corrupção descoberto em 2006, no qual políticos e partidos teriam recebido dinheiro para ‘caixa dois‘ de campanha; petistas afirmam que documentos “apontam, no mínimo, para a necessidade de se iniciar uma investigação” e pedem punição, “com rigor”, de “todos os responsáveis e beneficiários dos delitos eventualmente praticados em desfavor do erário”
André Richter – Repórter da Agência Brasil

Deputados da bancada do PT em Minas Gerais pediram hoje (19) à Procuradoria-Geral da República (PGR) que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) seja investigado na Operação Lava Jato. A representação foi protocolada pelos deputados federais Adelmo Leão, Padre João e pelo deputado estadual Rogério Correa.

Em depoimentos de delação premiada, Aécio Neves foi citado pelo doleiro Alberto Youssef, mas, em atendimento a um pedido da procuradoria, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), entendeu que não há indícios mínimos para abertura de inquérito contra o senador.

Segundo os parlamentares do PT, além dos fatos narrados pelo doleiro na Lava Jato, a PGR deve investigar a “Lista de Furnas”, um suposto esquema de corrupção que veio à tona em 2006, no qual políticos e partidos teriam recebido dinheiro para “caixa dois” de campanha. Os valores seriam oriundos de Furnas, empresa estatal de energia. Na época, a autenticidade da lista foi questionada pela oposição.

Segundo os deputados, entre os citados na lista está “o então candidato ao governo de Minas Gerais e hoje senador da República, Aécio Neves”.

“Os seguintes documentos, agora associados, apontam, no mínimo, para a necessidade de se iniciar uma investigação que efetivamente identifique os ilícitos perpetrados em desfavor das empresas citadas e puna, com rigor, todos os responsáveis e beneficiários dos delitos eventualmente praticados em desfavor do erário”, alegam os deputados.

Em depoimento de delação premiada, o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, declarou que o esquema de pagamento de propina em Furnas começou em 1994 e foi até 2000 ou 2001, mas não sabe se foi até o final do mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardozo. Ele relatou que os pagamentos pararam em 2000 ou 2001, porém, não sabe o motivo. O doleiro também disse que não sabe se o ex-presidente teve algum envolvimento.

Youssef também disse que “ouviu dizer” que o ex-deputado José Janene (PP-PR), falecido em 2010, “dividia uma diretoria de Furnas com o PSDB”, por meio do então deputado federal Aécio Neves. Na Lava Jato, Janene foi apontado como operador do PP na Petrobras.

Perguntado quem era o operador do PSDB, Youssef declarou que ouviu dizer, por meio de Janene, que era uma irmã de Aécio Neves, mas que nunca teve contato com eles.

Cópia do depoimento atribuído a Youssef ressalta o seguinte: “Que acredita que os valores do PSDB também eram entregues em espécie, mas não sabe quanto e onde eram entregues; que também não sabe como era a divisão de valores entre Partido Progressista e PSDB; que o declarante não teve contato com a irmã de Aécio Neves, e mostrada uma foto de Andrea Neves, diz não poder reconhecê-la, pois nunca teve contato com ela; que também não sabe qualquer outro dado em relação a ela; que nunca teve contato com Aécio Neves”.

No dia 6 de março, após a divulgação da decisão do STF que arquivou as declarações de Youssef, Aécio Neves disse que recebeu o arquivamento como “uma homenagem”. Segundo ele, foram infrutíferas as “tentativas do governo” de envolver a oposição na investigação.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

Últimas Notícias

Screenshot_20241208_210649_WhatsApp
Luto - David Barroso de Souza
Screenshot_20241010_083144_WhatsApp
Nesta sexta-feira, café da manhã no Sinpfetro
IMG-20240918-WA0281
Luto - Renato Gomes Abreu
Screenshot_20240916_193205_Gallery
Luto - Mauro Gomes de Souza
Screenshot_20240804_200038_Facebook
BEE GEES E O BULLYING - Jair Queiroz
Screenshot_20240730_075200_WhatsApp
Nota de pesar - OLINDINA FERNANDES SALDANHA DOS SANTOS
Screenshot_20240718_121050_WhatsApp
Luto - Adalberto Mendanha
Screenshot_20240714_160605_Chrome
Luto - Morre Dalton di Franco
Screenshot_20240702_125103_WhatsApp
Luto - Cleuza Arruda Ruas
Screenshot_20240702_102327_WhatsApp
Corpo de Bombeiros conduz o corpo do Colega Jesse Bittencourt até o cemitério.

Últimas do Acervo

Screenshot_20250114_065730_Chrome
Quatro anos do falecimento do colega José Rodrigues Sicsu
Screenshot_20250111_050851_Gallery
Dois anos do falecimento do colega Dativo Francisco França Filho
Screenshot_20250103_061531_Gallery
Quatro anos do falecimento do colega José Jorio Ismael da Costa
Screenshot_20250102_064454_Chrome
Um ano do falecimento do colega André Luiz Otto Barbosa
Screenshot_20241227_055417_Gallery
Um ano do falecimento de João Lins Dutra
Screenshot_20241020_205838_Chrome
Dez anos do falecimento do colega, Henry Antony Rodrigues
Screenshot_20241015_190715_Chrome
Oito anos do falecimento do colega Apolônio Silva
Screenshot_20241005_173252_Gallery
Quatro anos do falecimento do colega Paulo Alves Carneiro
Screenshot_20240929_074431_WhatsApp
27 anos do falecimento do José Neron Tiburtino Miranda
IMG-20240918-WA0281
Luto - Renato Gomes Abreu

Conte sua história

20220903_061321
Suicídio em Rondônia - Enforcamento na cela.
20220902_053249
Em estrada de barro, cadáver cai de rabecão
20220818_201452
A explosao de um quartel em Cacoal
20220817_155512
O risco de uma tragédia
20220817_064227
Assaltos a bancos continuam em nossos dias
116208107_10223720050895198_6489308194031296448_n
O começo de uma aventura que deu certo - Antonio Augusto Guimarães
245944177_10227235180291236_4122698932623636460_n
Três episódios da delegada Ivanilda Andrade na Polícia - Pedro Marinho
gabinete
O dia em que um preso, tentou esmurrar um delegado dentro do seu gabinete - Pedro Marinho.
Sem título
Em Porto Velho assaltantes levaram até o pesado cofre da Padaria Popular
cacoal
Cacoal nas eleições de 1978 - João Paulo das Virgens