Nesta quarta-feira, 17, foi realizada a Assembleia Geral Extraordinária da Federação Nacional dos Policiais Federais. O Conselho de Representantes e a Diretoria Executiva da federação analisaram o atual contexto político dos policiais federais e seus maiores desafios.
Pela manhã houve uma apresentação dos diretores recém-empossados, e foram apresentadas algumas metas já posicionadas pela nova diretoria nas variadas áreas de atuação.
Em seguida foi debatido o assédio moral coletivo existente na PF, um problema histórico da instituição, agravado pela política de perseguições hoje patrocinada pela direção do órgão, como retaliação ao exercício constitucional de greve dos seus servidores.
Alguns casos isolados de maior gravidade foram analisados, e a maior preocupação com a saúde dos policiais tornou unânime entre os sindicalistas a decisão de pronta e forte atuação conjunta para coibir os excessos e desmandos de gestores que exercem suas competências de forma vingativa e notadamente pessoal, em notório abuso de direito.
A atual meta é prontamente combater os abusos, para seguir com as ações de indenização, e posteriormente acionar a advocacia do Estado ou patrocinar ações populares para exigir da União os procedimentos regressivos junto aos indivíduos que cometem tais absurdos, permanecem numa zona de conforto, e são os responsáveis pelo desperdício de recursos públicos e danos morais aos servidores perseguidos.
Seguindo a pauta da assembleia, foi estudado o emergencial contexto de negociação remuneratória junto ao Governo Federal, um processo que se arrasta por vários anos, enquanto a inflação corrói os subsídios dos agentes, escrivães e papiloscopistas.
Com apresentações do presidente Leal e do vice Boudens, e participações e sugestões dos conselheiros, foram bem definidos os próximos passos a serem seguidos para cobrar do governo um tratamento justo igual ao dispensado às demais carreiras típicas de Estado.
Ao final da manhã foi debatida a questão das propostas de atribuições dos cargos apresentada pelo MJ, assim como as últimas propostas apresentadas pela Fenapef. Este debate, assim como outros pontos essenciais de agenda politica s sindical ainda foram discutidos à tarde e serão detalhados em destaques, pois a grande maioria dos policiais federais historicamente desprestigiados pelo atual governo precisa de respostas.
Diretoria da Fenapef
Fonte: Agência Fenapef