Redução de preço do combustível pela Petrobras não significa impacto direto na bombas, onde o valor inclui vários fatores
mudança na semana que se passou(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
A diminuição do preço da gasolina nas refinarias foi a quinta mudança na semana que se passou
(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)
A Petrobras reduziu ontem novamente o preço da gasolina nas refinarias em 1,75%. O valor caiu de R$ 2,032 para R$ 1,997. Não houve alteração no preço do diesel, que está em R$ 2,031 e passou a ter outra política de reajuste depois da greve nacional dos caminhoneiros. A informação é da Agência Brasil de Notícias.
Preço médio da gasolina nas refinarias sobe 0,78% nesta quinta-feira
A diminuição do preço da gasolina nas refinarias foi a quinta mudança na semana que passou. Em julho, já foram 10 reajustes. No início do mês, no dia 3, o preço às distribuidoras estava em R$ 1,985. Foi sendo alterado até chegar a R$ 2,032 na sexta-feira, quando foi reduzido para os patamares anunciados ontem.
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Contudo, a redução dos preços nas refinarias não significa impacto direto nas bombas. Isso porque o preço é definido pelos proprietários dos postos a partir de vários elementos que fazem parte da composição dos preços do combustível.
COMPOSIÇÃO O preço dos combustíveis na bomba é formado por uma série de fatores. Postos compram de refinarias, como as da Petrobras, agregam impostos e contribuições (como a Cide, a PIS/Cofins e o ICMS) e incluem custos e margens de lucro. Além disso, entre a refinaria e a bomba há adição de etanol à gasolina e de biodiesel ao diesel.
A Petrobras justifica os reajustes pelo fato de os preços estarem vinculados ao mercado internacional. “A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos. Além disso, o preço considera uma margem que cobre os riscos (como volatilidade do câmbio e dos preços)”, justifica a empresa em informe institucional.
Em;com.br