Em nota assinada pelo presidente nacional do partido, Rui Falcão, o PT”refuta as acusações de que teria realizado operações financeiras ilegais ou participado de qualquer esquema de corrupção”, em referência a denúncias da Operação Lava Jato; sem citar a prisão do ex-ministro José Dirceu, ocorrida na manhã desta segunda-feira, a legenda ressalta ainda que “todas as doações feitas ao PT ocorreram estritamente dentro da legalidade, por intermédio de transferências bancárias, e foram posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral”
247 – O Partido dos Trabalhadores negou nesta segunda-feira 3 qualquer envolvimento no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato e ressaltou, em nota, que todas as doações ao partido foram legais.
“O Partido dos Trabalhadores refuta as acusações de que teria realizado operações financeiras ilegais ou participado de qualquer esquema de corrupção”, diz o comunicado, assinado pelo presidente da sigla, Rui Falcão.
“Todas as doações feitas ao PT ocorreram estritamente dentro da legalidade, por intermédio de transferências bancárias, e foram posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral”, ressalta ainda a legenda, sem citar a prisão do ex-ministro José Dirceu, que ocorreu nesta manhã.
Abaixo matéria da Agência Brasil:
PT nega ter recebido doações ilegais
Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil
A direção do PT divulgou hoje (3) nota oficial informando que as doações recebidas ocorreram dentro da lei. Publicada no site oficial e assinada pelo presidente nacional do partido, Rui Falcão, a nota afirma que as doações foram feitas via transferência bancária e declaradas à Justiça Eleitoral.
“O Partido dos Trabalhadores refuta as acusações de que teria realizado operações financeiras ilegais ou participado de qualquer esquema de corrupção. Todas as doações feitas ao PT ocorreram estritamente dentro da legalidade, por intermédio de transferências bancárias, e foram posteriormente declaradas à Justiça Eleitoral.”
Em acordo de delação premiada, Milton Pascowitch disse que intermediou pagamento de propina ao ex-ministro José Dirceu, preso hoje pela Polícia Federal, e ao PT. Executivo da Toyo Setal, Júlio Camargo contou, também após assinar acordo de delação premiada com a Justiça, que repassou R$ 4 milhões ao ex-ministro.
De acordo com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, Dirceu foi o criador e beneficiário do esquema de corrução investigado pela Lava Jato. Segundo os investigadores, Dirceu, na época em que era ministro da Casa Civil, nomeou Renato Duque para a Diretoria de Serviços da estatal, iniciando o esquema de superfaturamento de contratos.
A defesa de Dirceu informou que irá se manifestar somente após ter acesso aos documentos que motivaram a prisão.