– O direito das pessoas à liberdade de escolha não pode partir para a agressão a símbolos religiosos, agressão a entidades, agressão a preceitos de igrejas – lamentou Hélio José.
Ao comentar episódios como uma transexual ter desfilado simulando ser Jesus Cristo crucificado, José Medeiros disse considerar as manifestações “coisa de baderneiros” e que não revelam a posição dos que apoiam o movimento.
– O presidente do Conselho de Atenção à Diversidade Sexual do estado de Mato Grosso, senhor Valdomiro Arruda, que esteve na marcha, protestou e se mostrou contrário àquele tipo de comportamento – comentou.
Também o senador Cristovam Buarque disse não acreditar que o conjunto dos integram o movimento LGBT apoie atos de intolerância religiosa.
– Intolerância não é só proibir a pessoa da prática de uma religião, é ofender também. Só que a gente não pode, em função disso, dizer que todos os que estavam naquela marcha, de que todos os gays, os homoafetivos, são responsáveis por aquele gesto – ressaltou Cristovam.
Para o parlamentar, não é com desrespeito a crenças religiosas que o movimento irá conquistar o fim do preconceito.
Ao condenar fanatismos e crimes cometidos por cristãos, como na época da Inquisição, Marcelo Crivella pediu respeito, para evitar retrocessos.
– Nós somos uma civilização ocidental cristã e que precisa aprender a tolerância. São coisas que nós não podemos permitir que voltem – disse.
Agência Senado