FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ABR: <p>Brasília – O vice-presidente Michel Temer recebe em audiência o ex-governador de SP, José Serra</p>
Senador tucano José Serra voltou a defender um eventual governo Michel Temer (PMDB), após o afastamento da presidente Dilma Rousseff: “Creio que se o destino exigir dele a tarefa de presidir o Brasil, ele estará à altura. Vai dar tudo de si”, afirma; “Vou fazer o possível para ajudar”, completou; ele se diz contra protelar a votação do impeachment após o recesso para ampliar o desgaste do governo: “Temos que ter a responsabilidade de concluir esse processo o mais rápido possível. Começou, agora precisa ter fim”
247 – O senador tucano José Serra voltou a defender um eventual governo Michel Temer (PMDB), após o afastamento da presidente Dilma Rousseff:
“Creio que se o destino exigir dele a tarefa de presidir o Brasil, ele estará à altura. Vai dar tudo de si”, afirma. “Vou fazer o possível para ajudar”, completou, em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’.
Ele, no entanto, contradiz a corrente majoritária da oposição que defende protelar após o recesso a votação do impeachment para ampliar o desgaste do governo. “Temos que ter a responsabilidade de concluir esse processo o mais rápido possível”, afirmou. “Começou, agora precisa ter fim”.
Serra diz ainda que não vê possibilidade de trauma para o país e que, se derrotar a tese do impeachment, a petista pode até sair maior desse processo. “O Brasil já viveu um impeachment, o do [Fernando] Collor. E qual foi o trauma?”, indagou. “Olhando para trás, entre Collor e o Real, o que você escolheria?”