Vice-presidente Michel Temer (PMDB) – que já monta sua equipe ministerial – rebate acusação de conspirador e se diz “quase obrigado” pelo próprio partido a romper com o governo: “Eu repudio veementemente essas colocações, que na verdade, não se prestam a colaborar com o governo, e muitas e muitas vezes, vejo que isso nasce do próprio governo”; ele reafirma que o ‘impedimento, embora seja uma crise política indesejável, não significa que é contrário à Constituição’; sobre a polêmica carta à presidente Dilma, disse que as brincadeiras geradas na internet serviram para o “popularizar e humanizar”
247 – O vice-presidente Michel Temer (PMDB), que já definiu sua equipe ministerial, rebate acusação de conspirador e se diz “quase obrigado” pelo próprio partido a romper com o governo: “Eu repudio veementemente essas colocações, que na verdade, não se prestam a colaborar com o governo, e muitas e muitas vezes, vejo que isso nasce do próprio governo”.
“Não foram poucos os setores políticos e da sociedade que me procuraram para dizer que o Brasil deveria tomar outro rumo. Sempre recusei qualquer participação em movimento dessa natureza. Setores interessados começaram a divulgar que eu faço conspiração”, acrescentou.
Em entrevista ao Globo, ele reafirma que o ‘impedimento, embora seja uma crise política indesejável, não significa que é contrário à Constituição’.
Sobre a polêmica carta à presidente Dilma, disse que as brincadeiras geradas na internet serviram para o “popularizar e humanizar”. Quanto a reação da presidente, afirmou: “Ela foi muito franca comigo, estava bastante emotiva quando nos falamos. Foi uma conversa boa. Eu disse das minhas razões, ela mesmo disse: “Será que eu fiz essas coisas?’.
Quanto à operação da PF com o foco em Eduardo Cunha, presidente da Câmara, disse: “Paciência, paciência. Quem foi acusado se defenderá e saberá como provar sua inocência e sua não participação em certos fatos”.