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Vice-presidente rebateu nesta segunda-feira 18 as declarações da ex-presidenciável Marina Silva sobre a possibilidade de Michel Temer interferir na Operação Lava Jato caso haja o impeachment da presidente Dilma Rousseff e ele assuma o governo; “Há um temor sim de que isso enfraqueça a Operação Lava-Jato”, afirmou a ex-ministra; “Fico preocupado com essa manifestação de desconhecimento institucional por uma pessoa que foi candidata a presidente da República por duas vezes. Nenhum presidente tem poder de ingerência nos assuntos de outro Poder”, respondeu Temer; “É gravíssimo que a uma figura pública tente desprestigiar os poderes soberanos do Estado”, acrescentou
247 – O vice-presidente da República, Michel Temer, rebateu nesta segunda-feira 18 declarações feitas pela ex-ministra Marina Silva, derrotada nas eleições presidenciais de 2014. Na opinião de Marina, um eventual governo Temer ameaçaria a continuação da Operação Lava Jato, uma vez que o peemedebista também faria parte do problema.
“Fico preocupado com essa manifestação de desconhecimento institucional por uma pessoa que foi candidata a presidente da República por duas vezes. Nenhum presidente tem poder de ingerência nos assuntos de outro Poder”, respondeu Temer em nota enviada ao jornal Estado de S. Paulo.
Para ele, “é gravíssimo que a uma figura pública tente desprestigiar os poderes soberanos do Estado”. Integrantes da Rede Sustentabilidade, partido de Marina, se reuniram neste domingo em Brasília para discutir um eventual governo Temer.
Segundo lideranças da legenda, um dos motivos para que a Rede não apoie o impeachment, e sim a cassação da chapa Dilma-Temer via Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é o receio de que haja um enfraquecimento na Lava Jato, uma vez que vários peemedebistas são citados na investigação.
Para Marina, uma eventual troca no Planalto pode sinalizar que todos os problemas foram resolvidos. “Há um temor sim de que isso enfraqueça a Operação Lava-Jato”, opinou a presidente da Rede. Para o porta-voz da Rede no Rio, Luiz Eduardo Soares, nessa situação, o país poderia ter “um líder inspirado na necessidade da conveniência da paralisação da Operação Lava Jato”.