Tenente Alberto Mendes Júnior e a frieza da sua morte por terroristas.

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Quarta-feira a nação brasileira rememorou o martírio do Tenente PM Alberto Mendes Júnior, covardemente assassinado por terroristas da VPR em 10 de maio de 1970. Sua execução foi marcada por requintes de frieza e perversidade. Após ser amordaçado e ter suas mãos amarradas atrás da cintura, o jovem oficial recebeu sucessivas coronhadas na cabeça até ter o crânio Hoje a Nação Brasileira rememora o martírio do Tenente PM Alberto Mendes Júnior, covardemente assassinado por terroristas da VPR em 10 de maio de 1970. Sua execução foi marcada por requintes de frieza e perversidade. Após ser amordaçado e ter suas mãos amarradas atrás da cintura, o jovem oficial recebeu sucessivas coronhadas na cabeça até ter o crânio estraçalhado. Seu corpo só foi encontrado cinco meses depois, escondido num valão.

Em que circunstâncias ocorreu a morte deste guerreiro? Mendes Júnior comandava um pelotão destacado para patrulhar as imediações de Registro (SP), onde presumia-se haver um campo de treinamento da VPR, segundo informes colhidos pelo CIE – Centro de Inteligência do Exército. Em razão dessa suspeita, desde abril a região vinha sendo esquadrinhada por efetivos das Forças Armadas e da PM. À medida que o cerco se apertava, os guerrilheiros se evadiam ou caíam prisioneiros: dois foram detidos numa blitz e oito escaparam de ônibus, misturados à população. Restavam sete terroristas quando sobreveio o primeiro tiroteio seguido de fuga, às margens da BR-116, em 8 de maio. A caçada intensificou-se e culminou com um segundo reencontro, às 21:00 do mesmo dia. Quando as armas silenciaram, vários PMs jaziam feridos no chão. Para assegurar-lhes socorro médico, o Tenente Mendes Júnior negociou um cessar-fogo com o bando que era liderado por Carlos Lamarca, oferecendo-se como prisioneiro sob a condição de que seus homens pudessem ser evacuados incólumes.

Aceita a proposta, o Tenente passou à custódia dos guerrilheiros, agora reduzidos a cinco, uma vez que dois fugiram durante o confronto. O grupo embrenhou-se pelo mato, buscando assim escapar do cerco armado pelas forças legais. Após dois dias de fuga, julgando que Mendes Júnior já não tinha utilidade como refém, os terroristas decidiram executá-lo. Poderiam tê-lo matado de maneira indolor, com um tiro de misericórdia, mas preferiram fazê-lo da maneira mais bárbara possível, aplicando-lhe sucessivas coronhadas na cabeça. Após ocultar o cadáver, prosseguiram na fuga. O corpo do tenente só foi achado cinco meses depois, quando um dos assassinos foi capturado e mostrou às autoridades onde ele estava escondido.

A sorte do bando durou pouco. Dos cinco terroristas, dois vieram a ser mortos pelo Exército: Carlos Lamarca e Yoshitame Fujimori. Um terceiro foi poupado, por ser informante do CIE – Gilberto Faria Lima. Os outros dois – Diógenes Sobrosa de Souza e Ariston Lucena – foram presos e condenados. Ao prolatar sua sentença, o Conselho Especial de Justiça da 2ª Auditoria Militar assim descreveu o oficial martirizado no cumprimento do dever: “O Tenente PM Alberto Mendes Júnior, na sua curta existência de 23 anos, realizou o ideal do herói e do santo. Quando chegou a sua vez e a sua hora, ele as aceitou e as dominou, renunciando à oportunidade de fugir ao dever, que, como uma espécie de última prova, lhe foi concretamente apresentada. Ele se tornou aquele ‘dócil furacão‘ de que fala Jacques Maritain para definir o santo. E, na solidão de seus últimos momentos, no mistério para sempre impenetrável desses momentos, ele soube, nesses tempos de hedonismo crescente, realizar o milagre evangélico de dar sua vida pelo próximo – os seus soldados”.

Alberto Mendes Júnior tinha dois filhos pequenos. Foi sepultado com honras militares em 11 de setembro de 1970. Sua missa de 7º dia reuniu mais de 6.000 pessoas, entre elas o General Vicente de Paula Dale Coutinho, Comandante do II Exército, o Brigadeiro José Vaz da Silva, Comandante da 4ª Zona Aérea, e o Coronel Confúcio Danton de Paula Avelino, Comandante da PM de São Paulo. Por decisão presidencial, Mendes Júnior foi promovido postumamente a Capitão. Anos depois, por força da Lei Estadual nº 13.026/2008, o 10 de maio foi declarado Dia do Herói Policial Militar. Desde então, o jardim do seu Batalhão abriga uma estátua de bronze talhada em alto-relevo num mural de mármore, para que o exemplo dele permaneça vivo na memória desta Nação que lhe é eternamente grata!. Seu corpo só foi encontrado cinco meses depois, escondido num valão.

Em que circunstâncias ocorreu a morte deste guerreiro? Mendes Júnior comandava um pelotão destacado para patrulhar as imediações de Registro (SP), onde presumia-se haver um campo de treinamento da VPR, segundo informes colhidos pelo CIE – Centro de Inteligência do Exército. Em razão dessa suspeita, desde abril a região vinha sendo esquadrinhada por efetivos das Forças Armadas e da PM. À medida que o cerco se apertava, os guerrilheiros se evadiam ou caíam prisioneiros: dois foram detidos numa blitz e oito escaparam de ônibus, misturados à população. Restavam sete terroristas quando sobreveio o primeiro tiroteio seguido de fuga, às margens da BR-116, em 8 de maio. A caçada intensificou-se e culminou com um segundo reencontro, às 21:00 do mesmo dia. Quando as armas silenciaram, vários PMs jaziam feridos no chão. Para assegurar-lhes socorro médico, o Tenente Mendes Júnior negociou um cessar-fogo com o bando que era liderado por Carlos Lamarca, oferecendo-se como prisioneiro sob a condição de que seus homens pudessem ser evacuados incólumes.

Aceita a proposta, o Tenente passou à custódia dos guerrilheiros, agora reduzidos a cinco, uma vez que dois fugiram durante o confronto. O grupo embrenhou-se pelo mato, buscando assim escapar do cerco armado pelas forças legais. Após dois dias de fuga, julgando que Mendes Júnior já não tinha utilidade como refém, os terroristas decidiram executá-lo. Poderiam tê-lo matado de maneira indolor, com um tiro de misericórdia, mas preferiram fazê-lo da maneira mais bárbara possível, aplicando-lhe sucessivas coronhadas na cabeça. Após ocultar o cadáver, prosseguiram na fuga. O corpo do tenente só foi achado cinco meses depois, quando um dos assassinos foi capturado e mostrou às autoridades onde ele estava escondido.

A sorte do bando durou pouco. Dos cinco terroristas, dois vieram a ser mortos pelo Exército: Carlos Lamarca e Yoshitame Fujimori. Um terceiro foi poupado, por ser informante do CIE – Gilberto Faria Lima. Os outros dois – Diógenes Sobrosa de Souza e Ariston Lucena – foram presos e condenados. Ao prolatar sua sentença, o Conselho Especial de Justiça da 2ª Auditoria Militar assim descreveu o oficial martirizado no cumprimento do dever: “O Tenente PM Alberto Mendes Júnior, na sua curta existência de 23 anos, realizou o ideal do herói e do santo. Quando chegou a sua vez e a sua hora, ele as aceitou e as dominou, renunciando à oportunidade de fugir ao dever, que, como uma espécie de última prova, lhe foi concretamente apresentada. Ele se tornou aquele ‘dócil furacão‘ de que fala Jacques Maritain para definir o santo. E, na solidão de seus últimos momentos, no mistério para sempre impenetrável desses momentos, ele soube, nesses tempos de hedonismo crescente, realizar o milagre evangélico de dar sua vida pelo próximo – os seus soldados”.

Alberto Mendes Júnior tinha dois filhos pequenos. Foi sepultado com honras militares em 11 de setembro de 1970. Sua missa de 7º dia reuniu mais de 6.000 pessoas, entre elas o General Vicente de Paula Dale Coutinho, Comandante do II Exército, o Brigadeiro José Vaz da Silva, Comandante da 4ª Zona Aérea, e o Coronel Confúcio Danton de Paula Avelino, Comandante da PM de São Paulo. Por decisão presidencial, Mendes Júnior foi promovido postumamente a Capitão. Anos depois, por força da Lei Estadual nº 13.026/2008, o 10 de maio foi declarado Dia do Herói Policial Militar. Desde então, o jardim do seu Batalhão abriga uma estátua de bronze talhada em alto-relevo num mural de mármore, para que o exemplo dele permaneça vivo na memória desta Nação que lhe é eternamente grata!

Uma resposta

  1. Creio que foi um dos grandes erros da guerrilha e dos movimentos anti regime militar. Ao matarem o Tenente dessa forma, com brutalidade assinaram a derrota em todos os sentidos. Contudo, passados anos do caso, mudaram a estratégia e passaram a infiltrar nos meios de comunicação, educação, igreja etc, de onde, passados 15 anos começaram a galgar o Poder pelo voto.

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