O presidente Airton Procopio, em razão de algumas críticas infundadas de uns poucos, com relação ao nosso trabalho em busca da nossa paridade com a Polícia Federal, gravou vídeo, em que deixa claro sua contrariedade com certos colegas, que as vezes tentando demonstrar conhecimento, aproveitam um momento difícil de uma luta que deveria ser incorporada por todos e utilizando o grupo do Sinpfetro criado para arregimentar e colher ideias e sugestões, tentam passar a ideia de que o trabalho está sendo feito erroneamente, ignorando que todos os presidentes dos Sindicatos do ex-Territorios, tem evidentemente larga experiência nessas batalhas, pois enfrentam há décadas, como é o caso do próprio Airton, que já atua no Sinpfetro, desde a gestão do ex-presidente Valdir Vargas.
Explica o Presidente, que Brasília mudou muito nas últimas duas décadas e como somos um grupo pequeno e em extinção, não temos evidentemente a força política da Polícia Federal e da PRF, mas mesmo assim, com todo o sacrifício que se possa imaginar, conseguimos fazer emenda na matéria em questão, ainda na Câmara Federal, infelizmente rejeitada pelo relator, que é um delegado da Polícia Federal, colocado na relatoria, já com esse propósito de rejeitar emendas.
A Medida Provisória, aprovada na Câmara Federal e sendo transformada no projeto de conversão no 1213/24, chegou ao Senado, faltando três ou quatro dias para vencer já agora dia 31 e foi colocada em pauta ontem, em sessão extraordinária antes do feriado nacional de hoje, mesmo assim a nosso pedido, diversos senadores apresentaram emendas, mesmo cientes do prazo se esgotando, mas na tentativa de criar uma situação de embaraço e assim o líder do Governo Senador Jacques Wagner, que é Líder do Governo no Senado, prometido uma solução para a nossa demanda, tendo o mesmo após conversar com a Ministra da Gestão e Inovação Esther Deweck, deixado claro na sua fala, ter entendido as demandas prometido criar um grupo de trabalho, com prazo determinado, para se chegar a uma solução do nosso caso, bem como de outras categorias, usando inclusive uma expressão muito usada no Nordeste, apostando o fio do bigode que irá honrar tal compromisso.
Tal fato foi festejado, pelos colegas do Amapá, Roraima e Acre, pois entenderam a importância dessa mesa de trabalho, que poderá de forma definitiva conceder a paridade, deixando isso definido em lei, para que não seja mais preciso mendigar esses direito à cada reajuste e a cada governo, ou seja, aquilo que aconteceu ontem e pode parecer perda para alguns, poderá exatamente servir para legalizar para sempre, um direito sempre questionado pelo Executivo, em que pese decisão judicial e pareceres do próprio Governo em diversos momentos, reconhecendo a citada paridade, sem falar na Lei 11.358/06.
Enfatiza Airton, que a solução através de lei, será excelente pois com o passar dos anos, nosso alcance para resolver tal demanda será cada vez menor e mais difícil.
Esclarece ainda o Presidente, que a maior demonstração de força e do nosso protagonismo, foi conseguir colocar na nossa causa, fazendo inclusive emendas ao projeto, o Senador Randolfe Rodrigues, Líder Governo no Congresso Nacional e o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre, atualmente presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, afora outros senadores, com destaque, para o Senador Efraim Filho, líder do União Brasil, uma das maiores bancadas do Senado, cujos liderados, seguem a orientação dele, o líder.
Por outro lado, necessário registrar que agora apareceu mais um complicador, os Policiais Civis do Distrito Federal, desejam paridade com a Policia Federal, alegando que nos últimos 14 anos, sofreram perda de 23% nos vencimentos e como se sabe se trata de um grupo grande de servidores e sempre crescente em razão da demanda do Distrito Federal.
Em que pese a importância do trabalho que realizam na Capital Federal, tal instituição é subordinada ao Governador e portanto não são servidores da União, que apenas faz ao Governo do Distrito Federal, o repasse Fundo Constitucional, que aliás, na votação no ano passado da Âncora Fiscal, o Governo Federal ainda ameaçou extinguir.
Ao final, Airton lamenta o pessimismo de alguns e as críticas infundadas, que nada somam e que só servem para enfraquecer um grupo, que já é bem pequeno, tendo pessoas até que elogiam no privado e estranhamente se manifestam no grupo criticando, mas que poderiam repensar e se unir a maioria e assim tentar ajudar, pois assim seriam muito mais produtivos.
