O Brasil vive um momento de crise econômica e política, cuja abrangência causa transtornos principalmente aos trabalhadores, tidos como bodes expiatórios e a quem sempre recaem todas as consequências resultantes das situações de crise. O governo não reduz os seus próprios gastos financeiros porque sempre recorre às mudanças e reformas que afetam diretamente a classe trabalhadora já amplamente prejudicada com o elevado índice de desemprego.
As reformas trabalhistas e previdenciárias, em andamento no Congresso Nacional, preocupam porque estão em jogo questões relacionadas à vida das pessoas. É um momento de crise que envolve a todos e não deve penalizar somente a classe trabalhadora. Por isso mesmo é indispensável que todos estejamos conscientes de que toda crise tem suas consequências, e que no Brasil, infelizmente, sempre penalizam os trabalhadores.
Mais do que nunca precisamos aprender a gerir mais sabiamente as nossas finanças para que não sejamos surpreendidos. Precisamos ser precavidos diante de um cenário econômico ainda obscuro, cuja imprevisibilidade exige medidas inteligentes. Nós, policiais civis, também estamos incluídos entre os trabalhadores que tendem a sofrer as consequências das reformas trabalhistas e previdenciárias. Portanto, saibamos gerir os nossos recursos financeiros com sabedoria para que não sejamos surpreendidos.
Por Airton Procópio; Presidente do SINPFETRO