Airton em companhia dos presidentes de outros extintos Territórios, elaboraram um documento, solicitando a presença de um representante nosso na discussão com relação à estruturação da carreira Policial Federal e também com relação ao reajuste a se concedido aos mesmos, cujo documento foi subscrito por diversos senadores, dentre eles Romero Jucá, Valdir Raupp e José Sarney, que asseguraram que os direitos adquiridos pelos policiais dos ex-Territórios, como por exemplo, a isonomia salarial, serão mantidos sempre naquela Casa de Leis, até porque se trata de decisão transitada em julgado e portanto não pode ser modificadas.
Na mesma ocasião, os senadores explicaram que o reajuste a ser concedido aos agentes da Polícia Federal é o mesmo que já vem sendo pago ao nosso grupo a dois anos, cuja ultima parcela em torno de 5% será paga em janeiro vindouro. Já com relação à reestruturação da carreira, no nosso caso não se aplica, por se tratar de um quadro em extinção, explicou Airton.
Com relação aos boatos de que ao aceitarmos a dois anos, o reajuste independente da PF, prejudicamos o nosso grupo, pois a isonomia teria sido quebrada, explicou Airton, que naquela ocasião, ele e os demais presidentes subscreveram um documento ao Ministério do Planejamento, que mesmo em prejuízo momentâneo para a nossa categoria, preferíamos aguardar o que viesse a ocorrer com os agentes da PF, mas infelizmente o Governo Federal de cima para baixo colocou nos nossos contracheques o reajuste, porém sem implicar tal fato na quebra da nossa paridade com os policiais federais, pois repito, se trata de decisão definitiva da mais alta Corte do País e que, portanto não pode ser modificada por um ato administrativo.
Redigido o documento sobre a indicação de um dos nossos representes na atual discussão, o mesmo foi encaminhado ao senhor Sérgio Eduardo Mendes, Secretário de Relações e Trabalho do Ministério do Planejamento, que certamente não nos atenderá em razão das explicações que antecipadamente foram fornecidas pelos senadores. O fato é que tal documento servirá pelo menos para demonstrar que estamos atentos e que não permitiremos nenhuma modificação que prejudique os nossos sindicalizados.
Ainda em Brasília tratou sobre o nosso documento funcional e veriicou que o decreto que trata sobre o mesmo se encontra no Departamento de Polícia Federal onde são expedidos tal documento e, portanto em fase final para que finalmente depois de anos de espera, seja os mesmos emitidos para os policiais ativos e inativos, que poderão portar as suas armas em todo território federal, sem qualquer receio. Outra noticia boa e que alegrou muito é de que os datiloscopistas agora irão se tornar peritos, pois o projeto, já foi encaminhado à sanção presidência e irá, altera o artigo 5º da Lei 12.030/2009, que atualmente classifica como peritos oficiais apenas os peritos criminais, médico-legistas e odontolegistas, vamos ficar atentos para que o benefício atinja também os nossos datiloscopistas. Concluiu Airton Procópio.