Renato da Silva Moraes conta a sua história na Polícia Civil

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No final dos Anos 80, início dos Anos 90, estava acontecendo muitas fugas de perigosos bandidos das frágeis celas dos Distritos policiais, tais como Sapeca, o perigo pistoleiro Argemiro, matador do advogado Agenor de Carvalho, quando então o delegado Dario Xavier Macedo resolveu criar na antiga Central de Polícia hoje Direção Geral, um grupo para cuidar apenas das celas e assim evitar fuga de presos.
Certo dia, fui escalado para ficar cuidando das celas em companhia do colega policial Josmar Câmera Feitosa, quando em determinado momento, fui chamado pelo detento Argemiro para ir até a cela, que o mesmo ocupava sozinho e ao adentrar nos corredores o preso Argemiro era um sujeito de cor negra, alto e bem robusto e talvez para tentar impressionar, foi logo dizendo: ‘Policial sabia que o primeiro que matei, foi um policial, atirei na cara dele e depois matei mais uns vinte policiais. Naquela ocasião, mesmo surpreso ainda falei: “Sabia não, poxa então você é brabo mesmo hein? Logo em seguida me retirei.
Ao sair daquele recinto e de volta a minha mesa colocada na entrada das celas, fiquei a pensar no que poderia fazer em razão daquela desfeita do preso, sem assim ferir a legislação e prejudicar a mim e ao colega Câmara, que me acompanhava no plantão e ai tive a seguinte idéia, iria desligar as luzes para assim causar desconforto aqueles ali recolhidos.
Ao apagar as luzes comuniquei a Câmara, que no escuro ficaria melhor até para a observação dos presos. Quase que imediatamente o preso Argemiro começou a gritar: “Policial, ligue a energia, eu não sei dormir sem luz, Dr. Dario sabe disso”. A cada instante ele o preso, repetia tal cantilena. Depois de muitas lamentações, foi quando então eu sacramentei a vingança contra o atrevido preso dizendo: ‘Não adianta chiadeira, as celas irão permanecer sem energia até o amanhecer, você não se diz valente, matador de policial’, tendo as luzes permanecidas amanhecer.
No plantão seguinte  ao chegar por volta das 18 horas, fui convocado a sala do delegado Dario, que foi logo me dizendo Você está apresentado, volte para sua Delegacia de Homicídio que você não está sabendo se comportar com os presos.
Esta minha história tem o propósito de lembrar como no passado trabalhávamos até mesmo para cuidar de presos e também para homenagear o delegado Dario Xavier Macedo, que foi um dos bons profissionais de nossa instituição policial. Em breve voltarei com novas histórias.

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