Tendo em vista manifestações infundadas de alguns poucos colegas, dizendo de que no momento não estaria ocorrendo interesse da Diretoria eleita do Sinpfetro, na solução dos processos que tramitam na Justiça Federal, o Presidente Airton Procópio fez as devidas explicações num áudio gravado hoje.
A tramitação dos processos, como já foi exaustivamente explicado, pessoalmente, através de áudios e neste nosso site, depende além do nosso interesse que sempre existiu e existe, de muitos fatores que atrapalham, como a existência de milhares ou talvez até milhões de processos distribuídos nas Varas da Justiça Federal, poucos magistrados e principalmente de cartórios com limitadíssimo número de servidores nos cartórios.
Para dificultar mais ainda o que já era moroso, como é do conhecimento de todos, deste o advento do Vírus do Coronavirus e consequente a terrível pandemia, a Justiça Federal se encontrava fechada até o mês de Novembro do ano passado, tendo esse recesso sido prorrogado até o dia 20 deste mês de Fevereiro, funcionando muito precariamente apenas os processos eletrônicos e o nosso é físico, com dezenas de volumes, o que praticamente impossibilita a conclusão neste momento, independente de quem esteja à frente do nosso Sinpfetro, bem como de advogados, seja ele quem for, pois são os advogados, por razões bem óbvias, os maiores interessados e aqueles que nos representam, sempre demonstraram muito interesse e profissionalismo.
Só para ficar num exemplo, no caso do processo de ‘Juros de Mora’, cujos recursos financeiros, estão no banco no nome de cada um dos prepostos, a AGU, Advocacia Geral da União, recorreu dos valores de juros de 1% alegando que o Governo Federal deve tão somente 0,5 de juros, ou seja, a metade dos valores ali depositados, tendo o advogado Marcelo Galvão prontamente agravado, mas seu agravo pelas razões expostas acima, jamais foi julgado. O Juiz fez um despacho para que a AGU, apresentasse os cálculos do que achava devido pelo Governo e isso jamais foi cumprido.
Um outro assunto, mesmo sem jamais ter prometido resolver, pois se trata de uma pauta nacional muito complicada, já que envolve a segurança jurídica e principalmente Importantes interesses econômicos, Airton informa que o adiamento das cobranças do consignados não entrou na pauta da Câmara, tendo sido ‘engavetado’ pelo o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, sendo oportuno registrar que tal demanda envolve de um lado os servidores públicos e milhares de órgãos de classe e do outro lado os poderosos banqueiros e interesses de outros grupos econômicos, mas esclarece Airton, que a sua participação será efetiva, para tentar colocá-lo em pauta e trabalhar para sua aprovação.
Registra Airton, que aqueles que tiverem dúvidas sobre os processos ou demais assuntos, devem procurar sempre os diretores do Sindicato, pessoalmente ou por telefone, em razão do difícil momento em que vivemos.
Por fim, Airton esclarece, que acima de interesses financeiros, neste momento de tanta dor, com as perdas de vários colegas vitimados pelo Covid, temos que priorizar acima de tudo a nossa saúde, nos resguardando tanto quanto possível, sem contudo esquecer dos assuntos do nosso interesse, o que vem sendo feito, na medida do possível, pela Diretoria do Sinpfetro.