O senador Randolfe Rodrigues se pronunciou nesta quinta (24) sobre a agressão sofrida pelo coordenador nacional do Movimento Sem Terra, João Pedro Stédile, que ocorreu em Fortaleza, no início da semana; “Não sei que ‘democracia’ e qual ‘ética’ propõem esse tipo de gente aferrada à intolerância, ao ódio e à violência, cada vez mais presentes no cotidiano dos brasileiros e no cenário político do Brasil. Nós, do campo democrático popular, sabemos que as soluções dos graves problemas sociais do País não virão dessa parcela radical que procura criminalizar as reivindicações justas da maioria da população. A coragem de Stédile é a primeira das qualidades humanas porque nos garante todas as outras”, afirmou
247 – O senador Randolfe Rodrigues se pronunciou nesta quinta-feira (24) sobre a agressão sofrida pelo coordenador nacional do Movimento Sem Terra, João Pedro Stédile, que ocorreu em Fortaleza, no início da semana.
“Não sei que ‘democracia’ e qual ‘ética’ propõem esse tipo de gente aferrada à intolerância, ao ódio e à violência, cada vez mais presentes no cotidiano dos brasileiros e no cenário político do Brasil. Nós, do campo democrático popular, sabemos que as soluções dos graves problemas sociais do País não virão dessa parcela radical que procura criminalizar as reivindicações justas da maioria da população. Neste campo, nada é mais legítimo do que a histórica luta pelo justo acesso à terra e à reforma agrária. Os que afrontam a democracia e a justiça imaginam que possam intimidar um homem como João Pedro Stédile, líder maior de um movimento popular que tem como lema “Ousar lutar, ousar vencer!”. A coragem de Stédile, como nos ensinou Aristóteles, é a primeira das qualidades humanas porque nos garante todas as outras.
O Brasil, por tantos motivos, às vezes nos envergonha”, diz.
Abaixo a nota:
Nota de solidariedade ao líder do MST
Para: JOÃO PEDRO STÉDILE, coordenador nacional do MST
De: RANDOLFE RODRIGUES, senador
Meu amigo Stédile,
Por atos, fatos e palavras, o Brasil tem sido pródigo, em tempos recentes, em motivos para nos deixar envergonhados como brasileiros.
Nada me envergonhou mais, nos últimos dias, do que os atos e as palavras de extrema boçalidade que cercaram sua chegada ao aeroporto de Fortaleza (CE), na noite desta terça-feira, 22, quando ali se instalava um congresso sindical.
Durante vários minutos, um grupo de gente boçal e ruidosa recepcionou, com ofensas e insultos, o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que atendia a um convite gentil de lideranças do Ceará que reconhecem em Stédile a força e a justiça da luta pela reforma agrária nunca executada e sempre adiada no Brasil.
O País tomou conhecimento das agressões por obra dos próprios agressores, que festejaram sua truculência pelas páginas da rede social que patrocinam em nome de um certo “Instituto Democracia e Ética – IDE”.
O organizador que assumiu a violência, e se vangloriou dela, se identifica como ‘empresário, corretor de imóveis, palestrante e consultor de marketing’, declarando-se ainda “muito feliz” pela recente filiação ao PSDB.
Stédile, amigo,
Não sei que ‘democracia’ e qual ‘etica’ propõem esse tipo de gente aferrada à intolerância, ao ódio e à violência, cada vez mais presentes no cotidiano dos brasileiros e no cenário político do Brasil.
Nós, do campo democrático popular, sabemos que as soluções dos graves problemas sociais do País não virão dessa parcela radical que procura criminalizar as reivindicações justas da maioria da população.
Neste campo, nada é mais legítimo do que a histórica luta pelo justo acesso à terra e à reforma agrária.
Os que afrontam a democracia e a justiça imaginam que possam intimidar um homem como João Pedro Stédile, líder maior de um movimento popular que tem como lema “Ousar lutar, ousar vencer!”.
A coragem de Stédile, como nos ensinou Aristóteles, é a primeira das qualidades humanas porque nos garante todas as outras.
O Brasil, por tantos motivos, às vezes nos envergonha.
João Pedro Stédile, por sua luta, sempre orgulha o Brasil.