O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai alegar em sua defesa no Conselho de Ética da Casa que desconhecia a origem do depósito de 1,3 milhão de francos suíços feitos em 2011 em um fundo que mantém na Suíça; ele é acusado pela Procuradoria-Geral da República de ter recebido pelo menos US$ 5 milhões em propina do esquema de corrupção na Petrobras; a defesa de Cunha tentará provar que ele nunca recebeu dinheiro público e que todo o recurso no exterior é fruto de atividade de comércio exterior e operações financeiras feitas nos anos 80 e no início da década de 90, quando ele vendia carne moída para a África
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247 – O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vai alegar em sua defesa no Conselho de Ética da Casa que desconhecia a origem do depósito de 1,3 milhão de francos suíços feitos em 2011 em um fundo que mantém na Suíça. Ele é acusado pela Procuradoria-Geral da República de ter recebido pelo menos US$ 5 milhões em propina do esquema de corrupção na Petrobras.
Em linhas gerais, a defesa de Cunha tentará provar que ele nunca recebeu dinheiro público. O deputado reconhecerá, entretanto, que não declarou seus recursos. Segundo sua defesa, todo o recurso no exterior é fruto de atividade de comércio exterior e operações financeiras feitas nos anos 80 e no início da década de 90, quando ele vendia carne moída para a África, e que suas aplicações estavam em dois “trusts” e não em contas bancárias.